Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Painel

Painel

Colunista

Folha de São Paulo

Próxima fase

| 15/07/2020, 09:09 09:09 h | Atualizado em 15/07/2020, 09:11

Após o Facebook excluir contas inautênticas, a situação de integrantes do gabinete do presidente Jair Bolsonaro, de seus filhos e aliados deve se agravar. A Polícia Federal quer ter acesso a todos os dados da investigação privada realizada pela empresa.

O pedido da PF foi feito no inquérito que apura o financiamento dos atos antidemocráticos, cuja relatoria é do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A apuração da rede social ligou um assessor do Planalto a ataques contra opositores de Bolsonaro.

Agilidade
A PF argumenta no pedido que a determinação à rede social deve ocorrer de maneira urgente, para que as pessoas envolvidas com as contas removidas não tenham tempo de se desfazer dos dados. É Moraes quem deve decidir sobre a solicitação.

Participante
A Polícia Federal entrou de fato na investigação do caso há alguns dias – antes, apenas cumpria medidas autorizadas pelo Supremo. O documento enviado ao ministro foi assinado pela delegada Denisse Dias Ribeiro.

Ações
Há cerca de um mês, um despacho da delegada criou polêmica. Ela solicitou ao ministro do STF uma postergação ou até cancelamento da operação que pegou bolsonaristas, por divergências de metodologia. Entre os argumentos usados, Denisse alegou “risco desnecessário” à estabilidade das instituições.

Régua
A declaração de Gilmar Mendes sobre o Exército causou revolta entre deputados investigados nos inquéritos de fake news e de atos antidemocráticos, que tramitam no Supremo. Parlamentares questionaram em publicações nas redes sociais se o tratamento de autoridades no caso do ministro do Supremo será o mesmo dado a eles.

Microfone
“Avisem o Alexandre de Moraes que emitir ponto de vista não é crime”, escreveu Bia Kicis (PSL-DF) em uma postagem. A parlamentar foi alvo do inquérito sobre atos antidemocráticos e teve o sigilo bancário quebrado, assim como outros nove deputados e um senador.

Bronca
Representante da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde sofreu uma reprimenda, ontem, do deputado Dr. Luizinho (PP-RJ), presidente da comissão externa de acompanhamento das ações contra o coronavírus. Gustavo Hoff não levou dados, nem fez uma apresentação sobre os trabalhos do ministério.

Ideia
Com a ajuda de líderes do centrão, Paulo Guedes (Economia) ensaia argumentos para diminuir a aversão de congressistas à contribuição sobre transações financeiras, tentando fugir do estigma da volta da CPMF. A ideia é que a nova contribuição ajude a bancar o projeto social do governo, o Renda Brasil.

Termos
Segundo o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), aliado do governo Bolsonaro, é possível discutir a contribuição com alíquota baixa, isentando pessoas com renda de até 2 ou 2,5 salários mínimos, para financiar o projeto social. Segundo o parlamentar, nem a esquerda nem a direita se oporiam à ideia.

Linha
Outro ponto da conversa de Guedes com líderes do centrão, ontem, foi a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores – a Economia trabalha para que o veto de Bolsonaro seja mantido. Segundo Lira, se o Congresso derrubá-lo, o que ele acha improvável, a pendenga iria parar no STF, pois o benefício ficou proibido em trava inserida na reforma da Previdência.

Amigos
O ex-ministro Sergio Moro e João Amoêdo, um dos fundadores do Novo, trocaram gentilezas ontem. Desde que deixou o posto, o ex-juiz tem sido procurado por partidos para uma carreira política.

Friends
Amoêdo compartilhou reportagem sobre advogados que são contra o registro de Moro na OAB. O banqueiro chamou a postura de “lamentável”. Em resposta, o ex-ministro agradeceu.

Ainda não
O vereador Antonio Donato (PT) protocolou projeto de lei que autoriza o prefeito Bruno Covas (PSDB-SP) a manter a suspensão das atividades da rede municipal de ensino até o final de 2020. No texto, Donato argumenta que não há condições sanitárias mínimas para o retorno das aulas em setembro “devido à falta da vacina”. A proposta segue para votação.

Tiroteio

“As instituições estão funcionando. Mas quando as Forças Armadas funcionam como funcionaram aqui, treme a democracia.”

De Pedro Abramovay, diretor da Open Society Foundations, sobre Defesa usar Lei de Segurança e Código Penal Militar contra Gilmar Mendes

SUGERIMOS PARA VOCÊ: