Mauro Cid vendeu joias a mando de Bolsonaro, diz advogado
Estratégia de admitir a atuação e indicar Bolsonaro como mandante da negociação foi revelada pela revista Veja
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, vai confessar ter negociado as joias nos Estados Unidos a mando do ex-presidente, afirma seu advogado, Cézar Bittencourt.
A estratégia de admitir a atuação e indicar Bolsonaro como mandante da negociação foi revelada pela revista Veja e confirmada pelo defensor à Folha de S.Paulo.
"Ele confessa que comprou as joias evidentemente a mando do presidente. Comprou e vendeu. Resolva esse negócio e venda", disse Bittencourt sobre a venda das joias e relógios.
Mauro Cid foi preso em 3 de maio por suspeita de adulterar o seu cartão de vacinação, o de Bolsonaro, o de sua esposa, Gabriela Cid, e de uma de suas filhas. Segundo a Polícia Federal, o militar teria colocado a informação falsa de que eles haviam sido vacinados para permitir a ida deles aos Estados Unidos dias antes da posse de Lula.
Na sexta (11), ele foi alvo novamente da PF por causa da venda das joias e presentes. Cid e seu pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid, foram descobertos pela PF em negociações para vender presidentes recebidos por Bolsonaro em viagens oficiais. Os bens são considerados de Estado, e Bolsonaro não poderia apoderar-se dos itens valiosos, segundo entendimento do TCU (Tribunal de Contas da União).
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