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Política

Justiça determina prisão de servidores e uso de tornozeleira em vereador no ES

Decisão decorre de denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado, com base na Operação "Sangria"


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A Justiça determinou a prisão preventiva do servidor público Leandro José dos Santos Santana. Também ordenou o uso de tornozeleira eletrônica pelo vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Rio Novo do Sul, Rodolpho Longue Dirr, e pelo servidor público Daniel da Silva. Os três são investigados por crimes contra a Administração Pública no legislativo do município, localizado no Sul do Espírito Santo.

Todos foram afastados de suas funções. A decisão decorre de denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Rio Novo do Sul, com base na Operação "Sangria".

De acordo com as investigações, Leandro José teria desviado mais de R$ 545 mil em recursos públicos, com o apoio de Daniel e Rodolpho. As ações causaram prejuízo aos cofres municipais e danos extrapatrimoniais estimados em mais de R$ 1 milhão.

As irregularidades ocorreram principalmente durante a gestão de Rodolpho como presidente da Câmara no biênio 2023–2024. Com base nas provas reunidas, o MPES denunciou os envolvidos pelos seguintes crimes:

• Rodolpho Longue Dirr: associação criminosa, peculato e retenção indevida de contribuições à seguridade social;

• Leandro José dos Santos Santana: associação criminosa, peculato, retenção de contribuições à seguridade social, falsificação de documento público e peculato digital;

• Daniel da Silva: associação criminosa e peculato.

O Ministério Público também solicitou que os réus sejam condenados solidariamente à reparação dos prejuízos causados à Câmara Municipal, atualmente calculados em R$ 545.914,89, além do pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 1.091.829,78.

A Promotoria pediu ainda a perda dos bens e valores obtidos como produto direto dos crimes, entre outras penalidades.

Operação Sangria

A Operação "Sangria" foi deflagrada em março pelo Ministério Público do Espírito Santo, por meio da Promotoria de Justiça de Rio Novo do Sul, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar.

A ação teve como objetivo reunir provas sobre crimes cometidos por agentes públicos contra o patrimônio da Câmara Municipal. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na sede do legislativo. Computadores, celulares e documentos diversos foram apreendidos, reforçando o conjunto probatório do MP. A operação contou com a participação de 12 policiais e promotores de Justiça da comarca e do Gaeco.

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