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Política

Ida de Gleisi para governo Lula antecipa discussão sobre sucessão no PT

Atualmente os quatro cargos ligados diretamente à articulação são ocupados por petistas


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Imagem ilustrativa da imagem Ida de Gleisi para governo Lula antecipa discussão sobre sucessão no PT
Gleisi é obrigada a deixar a presidência do PT porque o estatuto do partido proíbe a participação na direção partidária de pessoas em cargos executivos |  Foto: Cadu Gomes/PT

A ida da deputada federal Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula (PT) deve acelerar o debate sobre a sucessão no Partido dos Trabalhadores e levar a um mandato tampão de presidente até a eleição, marcada para julho.

Com a definição de Lula sobre a pasta da articulação política, Gleisi é obrigada a deixar a presidência do PT porque o estatuto do partido proíbe a participação na direção partidária de pessoas em cargos executivos, o que inclui ministros.

Há três principais cotados para o mandato tampão: o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE), o senador Humberto Costa (PE), que coordenou o grupo de trabalho eleitoral petista em 2024, e a tesoureira do partido, Gleide Andrade.

Ouvido sob reserva, um integrante do diretório nacional também indicou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, para o mandato tampão.

Macêdo é recorrentemente citado no bolão de apostas da reforma ministerial para perder seu cargo diante do desgaste sofrido por ele desde o ano passado.

O nome de Guimarães ganha força num xadrez que envolve diminuir resistências no Congresso à indicação de Gleisi para a articulação política.

Tanto ela quanto Lula já ouviram de aliados que o ideal seria convidar para o cargo da liderança do governo um deputado de centro, como Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) ou Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Atualmente os quatro cargos ligados diretamente à articulação são ocupados por petistas: Gleisi nas Relações Institucionais, Guimarães na liderança do governo na Câmara, Jaques Wagner (BA) na liderança do governo no Senado e Randolfe Rodrigues (AP) na liderança do governo no Congresso.

Para a presidência efetiva do partido, hoje o nome mais forte é o do candidato de Lula, o ex-ministro e ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva. Mesmo sendo o escolhido do principal líder do partido, Edinho enfrenta resistências dentro da ala do próprio presidente, a CNB (Construindo um Novo Brasil).

Diante da saída de Gleisi, outra possibilidade, considerada mais remota, é antecipar a eleição do comando do partido para evitar um mandato tempão de quatro meses. A escolha está marcada para 6 de julho.

Petistas afirmam que as discussões sobre o futuro do PT começam para valer a partir de agora. Apesar da disputa travada nos bastidores --e da busca da CNB por um nome para enfrentar Edinho-- parte da sigla avalia que o desfecho será decidido por Lula.

Gleisi vinha defendendo um nome do Nordeste para substituí-la no comando do PT. Nos cálculos do governo, a articulação de alternativas a Edinho poderia ser reduzida com ela fora do cargo. A resistência a Edinho ficou clara, porém, no mês passado.

Apoiadores do ex-prefeito de Araraquara tiveram uma amostra do mal-estar no começo de fevereiro, quando a organização de um jantar com Edinho foi alvo de críticas no grupo de WhatsApp dos deputados que integram a CNB, corrente majoritária. O encontro acabou cancelado.

O próprio Guimarães foi um dos que reagiram ao convite para o encontro com Edinho, chamando a iniciativa de precipitada e de um caminho para a divisão interna.

Guimarães também lembrou que a esperada nomeação de Gleisi para o governo nem sequer havia sido formalizada e tampouco se sabia quem a substituirá para conduzir a eleição. "Não podemos atropelar os ritos. Muitas vezes quem anda rápido come cru", disse.

Com a reforma ministerial, Gleisi era cotada para o cargo de Macêdo na Secretaria-Geral da Presidência. Nos últimos dias, porém, Lula indicou a pessoas próximas que a deputada iria para a articulação política no lugar do também petista Alexandre Padilha.

Padilha estava na Secretaria de Relações Institucionais desde o começo do governo Lula, mas foi escolhido pelo presidente para o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade.

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