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Espírito Santo

Elevador de escola não funciona e cadeirante é carregada no colo para votar

O caso aconteceu em escola de Guarapari. Sarah revela que sentiu vulnerável, e com medo que alguém escorregasse e deixasse a cadeira cair


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Imagem ilustrativa da imagem Elevador de escola não funciona e cadeirante é carregada no colo para votar
Sarah precisou ser carregada no colo |  Foto: Acervo pessoal

A jovem cadeirante Sarah Secchin Caiado, de 20 anos, precisou da ajuda de quatro homens para chegar na sua seção que fica no segundo andar da Escola Guarapari, no município de Guarapari. A escola que fica no Centro, com uma estrutura antiga, possui elevador, mas justo neste domingo, no dia da votação, não estava funcionando.  

Sarah revela que sentiu vulnerável, e com medo que alguém escorregasse e deixasse a cadeira cair. “Quando suspendem a cadeira, me senti muito vulnerável. Caso alguém escorregasse, poderia deixar a cadeira cair e vir a acontecer um acidente”, conta ela.  

A mãe, a professora Carla Secchin, de 58 anos, explicou que desde fizeram o título, foi informado que a jovem é deficiente física e usa cadeira de rodas para se locomover.  

“Quando fizemos o título de eleitor foi informado que Sarah é deficiente física e usa cadeira de rodas para se locomover. Ela completou o ensino médio na Escola Guarapari, que possui acessibilidade, mas justamente hoje, no dia das eleições o elevador estava desligado. E para nossa surpresa o local de votação era no segundo andar”, disse a mãe.  

Carla disse que procurou a pessoa que estava encarregada de organizar as eleições na escola, e foi informada que não poderia fazer nada.  

“Ficamos super frustradas. Quatro homens nos ofereceram ajuda pra levar Sarah até o segundo andar para ela poder exercer o direito de votar. É constrangedor o que passamos. Dependemos sempre da ajuda de pessoas que nem conhecemos pra chegarmos onde precisamos. Sabendo que teriam cadeirante nesta data, por que não disponibilizaram o elevador? Por que temos que nos sujeitar a isso?”, questionou a mãe.  

E completa. “Falta de respeito com quem precisa de acesso. Temos que achar que tudo é normal, mas não é. Ela tem uma cadeira elétrica que pesa cerca de 15 quilos. E se tivéssemos ido votar com essa, perderia a chance de votar. Essa que usou hoje é bem mais leve, por isso os homens conseguiram leva-la nos braços”.

Procurado, o Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES) disse que vai apurar o ocorrido. 

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