VÍDEO | Academia de pilates é arrombada em Itapuã
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Impotência. Essa foi a palavra que a dona de uma academia de Pilates usou para descrever o sentimento que ficou depois de ter seu estabelecimento arrombado, na madrugada desta terça-feira (08), em Itapuã, Vila Velha. Câmeras flagraram o crime e moradores chamaram a polícia, que conseguiu prender o suspeito em uma praça da região.
O bandido agiu por volta das 3h15. Ele conseguiu quebrar a fechadura e entrar na academia. Lá, pegou o que podia carregar: máquina de cartão, aparelho abdominal, relógio, chinelo, cremes, entre outros produtos pequenos. O que ele não sabia é que, enquanto estava do lado de dentro, o porteiro e o síndico do prédio tinham visto tudo pela câmera e acionado a polícia.
Depois que saiu, ele ainda andou por alguns metros até chegar em uma praça, onde foi surpreendido pela polícia. De acordo com testemunhas, o bandido chegou a deitar no chão e fingir que estava dormindo, mas foi detido. Os objetos roubados, que somados chegam a R$ 1.500, foram recuperados.
"Minha sócia ligou, dizendo que a Pilates tinha sido arrombado e a polícia já estava a caminho. Eu e meu esposo viemos e os policiais já estavam aqui com o bandido e os pertences", contou Karla Nunes, de 43 anos, sócia-proprietária da academia.
A vítima contou que está naquele ponto comercial desde julho do ano passado. "Foi a primeira vez que isso aconteceu. A sensação que fica é de impotência, porque a gente tem tanto cuidado e dificuldade para ter nossas coisas, e de repente vem outra pessoa e faz isso", desabafou Karla.
Agora, eles pretendem reforçar a segurança. "Vamos colocar um alarme, que a gente não tinha. Eu fiquei meio apavorada, deixa uma sensação de insegurança", afirmou.
Ao lado da academia, uma barbearia também sofreu tentativa de arrombamento há 10 dias. "Em frente à loja passa muito dependente químico durante a noite. Eles tentaram entrar, não conseguiram e desistiram. Ficou o amassado na fechadura. A avenida é deserta de noite, o policiamento é pouco", informou o barbeiro, de 31 anos, que não quis se identificar.
Segundo ele, o comerciante da frente, que tem uma academia de crossfit, precisou contratar um segurança particular: "Ele precisa pagar um segurança pela ausência da segurança pública. Estamos vivendo o período de pandemia, tentando sobreviver em meio à crise. A gente não consegue nem dormir direito, pensando que nosso ganha pão está à mercê da criminalidade".
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