Suspeito de ser atirador que matou empresário nega o crime e Justiça mantém prisão
Arthur Neves de Barros, 35 anos, passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (20)
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O vigilante Arthur Neves de Barros, 35 anos, preso na quinta-feira (19), em Sumé, na Paraíba, e apontado pela Polícia Civil como o executor do empresário Wallace Borges Lovato, 42 anos, na Praia da Costa, em Vila Velha, negou o crime, em depoimento.
Segundo o delegado da cidade paraibana de Monteiro, Sávio Siqueira, o preso passou por audiência de custódia, onde a sua prisão foi mantida, de modo que ele será encaminhado para a cadeia pública do município de Serra Branca, onde permanecerá à disposição da Justiça do Espírito Santo.
“Ele nega a autoria delitiva, diz que nunca esteve no Estado do Espírito Santo, nega conhecer a vítima e, portanto, não aponta qual teria sido a motivação do crime, não aponta localização de arma, não aponta nenhum dado referente às informações que poderiam ser levantadas acerca do delito”, diz.
Segundo o delegado, ao mesmo tempo, ao ser indagado sobre seu paradeiro na data do homicídio, bem como na data anterior e posterior, ele não consegue apontar.
“Ele diz que estava na cidade de Caruaru, Pernambuco, trabalhando como segurança nos festejos juninos da cidade, mas não consegue apontar alguém que possa atestar a permanência dele naquele município ou mesmo a presença dele, não consegue apontar quem teria o contratado”, destaca Siqueira.
Segundo o delegado, o suspeito indica apenas um nome, não consegue dar mais características, nem indicar qual seria a empresa contratante, nem indicar onde ele ficou hospedado, não indica sequer qual dia ele chegou em Caruaru, e qual dia ele retornou para o seu município de domicílio, que é Sumé, na Paraíba.
“Indagado se o aparelho telefônico dele poderia indicar o paradeiro dele na data dos fatos ou essa possível contratação para estar no estado do Pernambuco, ele diz que o aparelho celular não tem como ter nenhum diálogo nesse sentido, uma vez que trocou de celular. Ele diz que está com o novo celular há cerca de 10 dias, então no período citado ele estava com outro aparelho que alega ter trocado”, disse o delegado.
O suspeito disse, em depoimento, que estava sozinho, não aponta sua companheira, por exemplo, como alguém que poderia atestar onde ele estava, diz que estava em Pernambuco com outro segurança, mas não aponta o nome dele e não indica a quem ele teria dado o celular antigo que ele tinha na época dos fatos.
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