Soldado da PM é preso por suspeita de tráfico
O soldado da Polícia Militar Luiz Aurélio Coutinho Junior foi preso suspeito de ter participado de um homicídio e por associação ao tráfico de drogas. A prisão aconteceu nesta sexta-feira (5), quando ele estava em casa, no Bairro Itararé, em Vitória.
A prisão aconteceu durante uma operação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em suporte à Delegacia de Marataízes, pois existe a suspeita, de acordo com a Polícia Militar, de que o soldado tenha participado de um assassinato no mês passado, na cidade de Marataízes, Sul do Estado.
Já de acordo com a Polícia Civil, o soldado inicialmente foi autuado por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Durante as buscas, na casa do suspeito, as equipes localizaram quatro tabletes de maconha, além de uma pistola cal. 380, que pode ter sido utilizada no homicídio, e munições.
Na operação, outra pessoa foi presa, mas ainda não há informações do envolvimento nos crimes.
A Polícia Militar informou também, por meio de nota, que a Corregedoria acompanhou a situação do soldado. Disse ainda que Luiz Aurélio Coutinho Junior foi autuado em flagrante e encaminhado ao presídio do Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Espírito Santo.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, todos os trâmites foram realizados dentro da legalidade. “A PM-ES não compactua com esse tipo de comportamento e lamenta o fato ocorrido”, disse a nota.
Outro caso
O soldado Luiz Aurélio Coutinho Junior também se envolveu em uma briga de rua, em Vitória, no mês de dezembro do ano passado. No meio da confusão, o policial deixou cair a arma e um outro homem pegou o revólver e deu dois tiros para o alto.
O caso aconteceu no bairro Santa Martha, em Vitória. Um vídeo mostrou o momento em que o policial entrou em luta corporal com outro homem. Durante a briga, a arma do policial cai no chão, o homem pegou, apontou para as pessoas e atirou para o alto duas vezes, mas ninguém ficou ferido.
Na semana da confusão, o soldado Luiz Aurélio chegou a ser afastado de suas atividades militares temporariamente, até que a sindicância fosse instaurada e solucionada pela Corregedoria.
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