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Polícia

Seis acusados de integrar o PCC são presos em operação no ES

Ação é resultado resultado de uma investigação iniciada em agosto de 2022


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Imagem ilustrativa da imagem Seis acusados de integrar o PCC são presos em operação no ES
Policiais chegando com os presos no DML |  Foto: Taynara Nascimento/AT

Seis pessoas foram presas acusadas de integrarem a facção Primeiro Comando da Capital (PCC), na manhã desta quarta-feira (10), durante a Operação Sintonia. A ação foi realizada pelo Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC), do Ministério Público dos Estados, com o apoio de outras polícias como a Militar. 

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"Entre os investigados, estão integrantes da cúpula do PCC com atuação no Espírito Santo, com funções vinculadas ao sistema prisional capixaba, integrantes dessa facção e divididos em áreas de atuação da organização como 'geral do Estado', 'geral da rua', 'geral do progresso', 'geral do caixa', 'geral da FM' e 'disciplina'”, diz o comunicado enviado pelo Ministério.

O MP informou ainda que as prisões foram determinadas pela 6ª Vara Criminal de Vitória. No total, estão sendo cumpridos 23 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão, nas cidades de São Paulo, Jacareí (SP), Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Vitória, Vila Velha, Viana, Serra e Cariacica. 

As ações realizadas no Espírito Santo, nesta quarta (10), são resultado da investigação iniciada em agosto de 2022, que tem o objetivo de identificar e prender integrantes do PCC, com atuação em diversas cidades do Estado.

Para cumprir os mandados, o GNCOC contou com o apoio da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo (PMES), Secretaria de Estado da Justiça (Sejus-ES), Gaeco-SP, Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP) e Polícia Civil do Estado do Espírito Santo (PCES).

Combate ao crime organizado

A operação Sintonia ocorre de forma simultânea em 13 Estados, com a participação de 43 promotores de Justiça e 40 servidores dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) dos Ministérios Públicos dos Estados do Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins, e com o apoio de mais de mil policiais militares, civis, penais e rodoviários federais, para o cumprimento de 228 mandados de prisão e 223 mandados de busca e apreensão.

O objetivo principal da ação integrada é desarticular organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e nos sistemas prisionais, efetivar prisões de seus integrantes e coletar provas das práticas delituosas detectadas em investigações realizadas no âmbito do Ministério Público.

O GNCOC é um grupo formado por membros do Ministério Público dos Estados e da União, criado em 2002 pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG).

O MP explicou que o colegiado surgiu como uma resposta ao assassinato do promotor de Justiça de Minas Gerais Francisco José Lins do Rêgo Santos, vítima da ação armada de uma organização criminosa, que atuava no ramo de adulteração de combustíveis.

"O GNCOC tem como objetivo primordial o combate às organizações criminosas e se caracteriza pela cooperação entre seus membros e a articulação com diversas instituições parceiras no enfrentamento ao crime organizado", diz o comunicado.

Atualmente, o grupo é presidido pelo procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mario Sarrubbo, que mantém grupos de trabalho permanentes integrados por todos os Gaecos dos Estados e do Ministério Público Federal.

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