Preso último suspeito de matar taxista asfixiado em porta-malas na Serra
Heric da Silva foi localizado em Minas Gerais. Outras duas pessoas já foram presas acusadas de envolvimento no latrocínio
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Foi preso na última quarta-feira (09), Heric da Silva Fidelis de Miranda, de 22 anos, último suspeito de envolvimento na morte do taxista José Erculano Marques, de 75 anos. O crime aconteceu em março deste ano, na Serra, e dois outros acusados já foram presos.
O taxista foi encontrado morto no porta-malas do próprio carro, próximo a uma ferrovia, no bairro Jacuhy, na Serra, no dia 10 de março. A vítima ficou cerca de 22 horas presa no veículo até ser localizada por vigilantes de uma empresa mineradora, que acionaram a polícia.
Durante as investigações, a equipe da DHPP da Serra identificou que o crime foi cometido por três suspeitos. Verônica Barbosa de Andrade e o filho dela, Erivelton de Andrade Agostinho, foram presos em julho. Ela foi detida no dia 19, em uma praça no bairro Nova Brasília, em Cariacica. Já Erivelton foi capturado no dia 30, em sua casa no mesmo bairro. Ele tentou fugir pelos fundos, mas foi capturado.
Heric era o último suspeito que ainda não havia sido preso. Ele foi localizado e preso na cidade de Chalé, em Minas Gerais, em uma ação integrada entre a Divisão de Homicídios da Serra e a polícia mineira. “Nós tínhamos a informação de que ele estava escondido na cidade e contamos com o apoio da polícia mineira para efetuar a prisão. Agora, todos os envolvidos nesse latrocínio estão presos e à disposição da Justiça”, disse o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, delegado Rodrigo Sandi Mori.
ENTENDA COMO O CRIME ACONTECEU
O crime teve início em Cariacica, onde os suspeitos e a vítima moravam. De acordo com a Polícia Civil, Verônica Barbosa de Andrade já conhecia o taxista, pois havia feito uma corrida com ele para Campo Grande. Após esse encontro, os dois mantiveram contato, e Verônica percebeu que José Erculano costumava carregar o dinheiro que recebia no bolso da camisa.
No dia 9 de março, Verônica convidou o filho, Erivelton de Andrade Agostinho, e Heric da Silva Fidelis de Miranda, de 22 anos, para cometerem o crime juntos. Os três se dirigiram à praça de Itacibá, onde Verônica abordou o táxi de Erculano, que era o quarto da fila. Como os outros taxistas não se opuseram, a vítima aceitou a corrida.
Verônica sentou-se no banco do carona, armada com um facão, enquanto Heric, que estava atrás do motorista, portava uma faca de cozinha. Já Erivelton, sentado atrás do banco do carona, carregava um simulacro de arma de fogo.
O assalto foi anunciado em um túnel no bairro Jacuhy. Heric imobilizou o motorista com uma gravata, e Erivelton o golpeou na cabeça com o simulacro. Enquanto os dois homens continham Erculano, Verônica roubou R$ 500, que estavam no bolso da calça da vítima e em uma bolsa sob o banco.
Os criminosos decidiram colocar o taxista no porta-malas do veículo. Ao fugirem do local onde o carro foi abandonado, Erivelton furou o pneu dianteiro e todos abandonaram os objetos utilizados no crime. Os três envolvidos foram indiciados por latrocínio.
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