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Polícia

Policial militar vira réu pela morte de músico em prédio de Jardim Camburi

Guilherme José Rocha Soares foi morto a tiros durante uma confusão por som alto no condomínio


Imagem ilustrativa da imagem Policial militar vira réu pela morte de músico em prédio de Jardim Camburi
Guilherme foi morto dentro de condomínio |  Foto: Reprodução / Vídeo

O soldado da Polícia Militar, Lucas Torrezani de Oliveira, de 28 anos, virou réu pelo assassinato do músico, Guilherme José Rocha Soares, de 36 anos, ocorrido no dia 17 de abril deste ano, dentro de um condomínio no bairro Jardim Camburi, em Vitória. A juíza Lívia Regina Savergnini Bissoli Lage, da 1ª Vara Criminal de Vitória, aceitou a denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), nesta sexta-feira (16), e ainda decretou a prisão preventiva do acusado.

Guilherme foi morto a tiros durante uma confusão por som alto no condomínio. O morador foi até o hall de entrada de um dos blocos do condomínio, às 3h02, onde estava Lucas e amigos. O músico informou que ele e a família não conseguiam dormir por conta do barulho que o grupo estava fazendo e pediu que eles deixassem o local.

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De acordo com o processo, o soldado sacou a arma e intimidou a vítima dizendo "eu sou PM, o que você vai fazer?". Nesse momento, um dos amigos do policial se aproximou. Logo depois, Lucas, com a arma em uma mão e o corpo de bebida alcoólica em outra, se aproximou de Guilherme e projetou o cano da arma por duas vezes em direção ao peito do músico, batendo com a arma no rosto da vítima na sequência. 

O músico tentou se defender, avançando em direção à arma, mas foi empurrado pelo amigo do policial, perdendo o equilíbrio. O soldado então atirou em Guilherme, que ainda tentou sair do hall. O morador caiu no chão e ficou agonizando enquanto Lucas acompanhou a cena terminando de beber. Tudo foi registrado por uma câmera de videomonitoramento do prédio.

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"Ademais, a forma de execução do crime demonstra que o acusado conta com personalidade desprovida de sensibilidade moral, sem um mínimo de compaixão humana, não valorizando, destarte, o semelhante de forma a ser possível a convivência social, tanto que no dia seguinte ao crime ele se manifestou em um grupo de WhatsApp demonstrando total desapego à vida da vítima Guilherme dizendo 'ele queria dormir, agora dormiu'", diz um trecho da decisão. 

A magistrada ainda destaca que Lucas é policial militar e a função é incompatível com a conduta atribuída a ele nos autos. "Nota-se que o denunciado é pago com limitados recursos públicos para combater o crime e não para praticá-lo", diz a juíza.

Lucas está preso no Quartel do Comando Geral (QCG), em Maruípe, Vitória.

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