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Polícia

“Muita revolta”, diz avó de bebê de um ano espancada na Serra

Menina está entubada e em coma. Suspeito foi ouvido e liberado


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A avó do bebê de um ano e quatro meses que foi espancado na última quinta-feira (13)  no bairro Nova Almeida Centro, Serra, disse que o sentimento é de revolta, pois a neta está entubada, em coma, e o suspeito do crime, o padrasto da criança, está solto.

A mulher, que preferiu não se identificar, contou que a neta chegou ao UPA de Castelândia desacordada e com o corpo mole.

“Ela chegou em estado grave. A assistente social identificou que ela não estava apenas engasgada, mas sim que ela tinha sido espancada. Ela sofreu traumatismo craniano e está em coma até agora. Os médicos disseram que ela começou a responder aos sinais, que está reagindo”.

Ela contou ainda que apesar de tudo, o suspeito de ter cometido o crime, o padrasto da criança, foi solto. “Como a polícia solta ele tendo a confirmação de que foi ele quem espancou a menina? Ele está la, solto, em frente a casa dele, como se nada tivesse acontecido”.

No registro, policiais militares contaram que estavam em patrulhamento quando foram abordados por um homem e seu primo, que estava segurando uma criança desacordada.

“O primo do solicitante também era padrasto da criança, que foi levada para a UPA de Castelândia e posteriormente para o Hospital Infantil Milena Gotardi”.

Ainda de acordo com o registro, a menina apresentava hematomas no corpo.

O padrasto da criança informou que estava dormindo e acordou com a criança se debatendo engasgada, e depois falou que brincou de “lutinha” com ela. Posteriormente, balançou a criança para ver se ela reanimava e por seguinte foi apresentando divergências nas versões.

Já o solicitante disse que foi até a casa do primo, pois iria sair com ele e com a criança, para ir ver o jogo de futebol na rua, porém ao chegar na residência, notou que o familiar estava bastante nervoso.

A Polícia Civil disse o suspeito foi ouvido e liberado, já que a autoridade policial não identificou elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante naquele momento. O caso seguirá sob investigação.

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