Menina de 7 anos, baleada em Cariacica, passa por cirurgia e estado é grave
A criança foi baleada dentro da casa do pai, quando o local foi invadido por dois bandidos armados
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Após ser baleada na cabeça, em Itanguá, em Cariacica, na noite desta segunda-feira (17), a menina de 7 anos precisou fazer uma cirurgia para retirar o projétil. Em entrevista ao Jornal A Tribuna, a mãe da criança, uma auxiliar de etiquetagem, de 27 anos, afirmou que o estado dela é grave, mas estável.
“Está grave, mas estável. Fez uma cirurgia para retirar a bala e agora os médicos aguardam ela acordar para saber se ficou sequelas”, disse a jovem, que pediu para não ser identificada.
A menina estava dentro da casa do pai, um homem de 35 anos, quando o local foi invadido por dois bandidos armados que chegaram na residência sem falar nada.
O caso aconteceu por volta de 18h30 de segunda-feira (17), após dois criminosos, que estavam em um moto, estacionarem o veículo em frente a residência. Eles teriam descido do veículo, sacado suas armas e atirado na direção do pai da menina e do irmão dele, um autônomo de 38 anos, que estavam no portão da casa, junto da menina.
À polícia, testemunhas disseram que ao perceber que eles estavam armados, as vítimas tentaram correr para dentro da residência para escapar dos tiros, mas os bandidos foram atrás e continuaram atirando.
No entanto, dentro da casa, os irmãos ainda tentaram evitar que os criminosos atirassem mais vezes, entrando em luta corporal com eles.
Com a resistência deles, os bandidos voltaram para a rua, subiram na moto e fugiram. Assim que eles foram embora, a avó da criança percebeu que tanto os filhos, quanto a neta, haviam sido feridos e pediu ajuda aos vizinhos. As três vítimas foram levadas até o PA de Alto Lage.
Atingida no olho esquerdo com um projétil que transfixou a cabeça, a menina foi transferida para um hospital da capital. Já o pai dela é possível alvo dos bandidos, foi baleado no braço esquerdo e axila .
De acordo com a Polícia Militar, ele possui passagens por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e saiu do regime semiaberto há três meses. Os irmãos foram transferidos para o Hospital de Urgência e Emergência (HEUE), em Vitória.
Agora, o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Cariacica, e até o fechamento desta edição, nenhum suspeito havia sido preso.
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