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Polícia

Mãe é presa por tortura após bebê de 6 meses sofrer queimaduras em Cariacica

Criança está internada no Hospital Infantil de Vitória


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Imagem ilustrativa da imagem Mãe é presa por tortura após bebê de 6 meses sofrer queimaduras em Cariacica
Fachada da 4ª Delegacia Regional de Cariacica para onde a mulher foi encaminhada |  Foto: Divulgação/PCES

Uma atendente de lanchonete, de 32 anos, foi presa suspeita de tortura após o filho dela, um bebê de seis meses, dar entrada no Pronto Atendimento (PA) de Flexal II, em Cariacica, com queimaduras de segundo grau, na noite de quarta-feira (20). 

Foi a própria mulher que levou o filho até o PA de Flexal II para receber atendimento médico, por volta de 19h30, após sofrer queimaduras nos dois pés. A equipe da unidade acionou o Conselho Tutelar do município. 

O conselheiro Marcos Paulo Fonseca explicou que a criança precisou ser transferida ao Pronto Socorro do Hospital Infantil de Vitória, em Bento Ferreira, Vitória. Assim que chegaram ao local, os conselheiros encontraram a suspeita. 

"Ela não esboçava arrependimento. Parecia fria e entrando em contradição. Dizia que foi a cuidadora [que estava com a criança], mas ela dizia que não tinha o contato e o endereço dessa cuidadora", afirmou o conselheiro tutelar. 

A Polícia Militar também foi acionada e conduziu a mulher para a 4ª Delegacia Regional de Cariacica.

A Polícia Civil informou que a suspeita foi autuada em flagrante por tortura qualificada praticada contra uma criança sob sua guarda, causando intenso sofrimento físico ou mental como forma de castigo pessoal. "Com agravante de pena por se tratar de um crime cometido contra criança", explicou a nota.

Ela foi encaminhada ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanece à disposição da Justiça.

O bebê segue internado e está sob cuidados do município. Não há detalhes sobre o estado de saúde da criança. 

O serviço de acolhimento do município vai verificar se há familiares que podem assumir a guarda do bebê. 

FUGA DO HOSPITAL

O conselheiro tutelar Marcos Paulo Fonseca relata que, em junho deste ano, a mulher havia fugido com o filho do hospital. Na oportunidade, o bebê precisava realizar uma cirurgia no fêmur, mas a mãe fugiu quando o mandado de acolhimento da criança foi expedido pela Justiça. 

Desde então, a atendente de lanchonete não era localizada pelas equipes do Conselho Tutelar no endereço que havia sido informado. Ela só encontrada após a denúncia da equipe do PA de Flexal II, após a criança dar entrada no local com queimaduras, na noite de quarta-feira (20). 

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