Mãe de DJ encontrado morto desabafa: "Crueldade o que fizeram com o meu filho"
Regiane esteve no DML para reconhecer o corpo do filho e liberá-lo para o sepultamento que vai acontecer em Cachoeiro de Itapemirim
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Na tarde desta terça-feira (10), familiares e amigos do DJ Thiago Crei foram ao Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, para realizar os procedimentos de liberação do corpo.
O reconhecimento do corpo do DJ, assassinado a facadas, foi feito pela mãe dele, Regiane Silva. "O que eu nunca esperava passar, estou passando hoje", disse ela.
Ela também compareceu no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento.
No local a mãe de Thiago, falou com a equipe da TV Tribuna e desabafou: "Foi uma crueldade total!Eu peço a Deus justiça, peço que a justiça seja feita e que os policiais encontrem quem fez isso. Não desejo a morte de quem fez isso. Não. Pois eu sei que existe uma palavra que diz: 'tudo que a gente planta, a gente colhe então essa pessoa, esse monstro... Não sei nem como me referir a esssa pessoa que fez isso com meu filho, mas sei que a justiça uma hora ou outra ela será feita. Eu sou uma mulher de muita fé e eu entrego essa pessoa nas mãos de Deus para que ele colha o que fez com meu filho".
Regiane contou ainda que o DJ era uma pessoa muito querida por todos inclusive, nas cidades onde a carreira dele começou.
Sepultamento
O corpo do DJ será levado para Cachoeiro de Itapemirim, sul do Estado, para o sepultamento.
Crime
O DJ, conhecido como Thiago Crei, foi encontrado morto em meio a um matagal, com diversas marcas de facadas, na manhã desta terça-feira (10), em Ataíde, Vila Velha. A vítima foi reconhecida através das tatuagens que tinha no peito.
Por volta das 6h30, uma mulher estava passeando com o cachorro quando avistou o corpo e chamou a polícia. Na rua próximo ao matagal, dava para ver pingos de sangue, formando um rastro que dava até o barranco onde o DJ estava.
Thiago estava sem camisa e com uma bermuda cinza. Nos bolsos, havia cerca de R$ 1 mil em espécie. Não foi possível contabilizar quantas perfurações o DJ teve pelo corpo, já que eram muitas.
Assista o depoimento de Regiane, mãe do DJ:
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