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Polícia

IML comete erro e famílias descobrem troca de corpos após enterro no ES

Famílias só foram avisadas da troca após um dos jovem já ter sido sepultado


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Imagem ilustrativa da imagem IML comete erro e famílias descobrem troca de corpos após enterro no ES
Os corpos de Gelson Pereira da Rosa e Matheus Soares Maria Quintano foram encaminhados para o IML em estado de decomposição |  Foto: - Divulgação

Dois corpos foram trocados pelo Instituto Médico Legal de Vitória (IML) e a confusão causou sofrimento a duas famílias de Cariacica. A Polícia Científica do Espírito Santo confirmou o caso me afirma estar apurando a responsabilidade dos funcionários envolvidos.  

O caso começou na quarta-feira (25), quando os corpos de Matheus Soares Maria Quintiliano, de 21 anos, e de Gelson Pereira da Rosa, de 56 anos, foram encaminhados para o Instituto Médico Legal, ambos em estado avançado de decomposição. 

Matheus foi encontrado em um valão em frente à casa dele, no bairro Oriente, em Cariacica. Ele foi visto por testemunhas em briga corporal com um homem. A hipótese é que durante a briga ele teria caído no valão. A causa da morte foi afogamento. 

O corpo de Gelson Pereira da Rosa, de 56 anos, outro morador de Cariacica, também foi localizado morto dentro de casa. 

Na quinta-feira (26), Matheus foi velado e enterrado pela família de Gelson em um cemitério de Cariacica, que realizou todos os trâmites legais acreditando estar sepultando o corpo do familiar. 

De acordo com a advogada da família de Gelson, Nina Santos, o corpo do homem só foi liberado da unidade da Polícia Científica dias após ele ser encontrado, que realizou exames de digital para reconhecer sua identidade, devido ao seu avançado estado de decomposição.

Porém, dias após o sepultado, familiares de Gelson receberam um comunicado do IML admitindo o erro e informando a troca de corpos. 

Segundo a família de Matheus Soares, o erro teria ocorrido após um funcionário da Polícia Científica não conferir as etiquetas de identificação dos corpos. 

A irmã de Matheus, Karina  Maria Quintiliano, foi quem fez o reconhecimento do corpo do irmão, e afirma ter notado erros na documentação do corpo. Segundo ela, a demora para a liberação do corpo foi justificada por uma espera de documentos de identificação do jovem que vinham do Estado da Bahia, porém, Matheus possuía documentos expedidos por órgãos do Espírito Santo. 

"A Polícia Civil me passou documentações que constavam que o meu irmão Matheus, já falecido, tinha identificado o próprio corpo no IML. Além disso, me disseram que estavam aguardando documentos chegarem da Bahia para identificar o corpo, sendo que meu irmão não tem documentos expedidos pela Bahia", contou. 

Desdobramentos

O corpo de Matheus Soares foi exumado na manhã deste domingo (30), no cemitério Padre Mathias, em Cariacica. No mesmo horário, familiares de Gelson puderam enfim sepultá-lo. 

De volta ao IML, a família de Matheus terá de realizar novos procedimentos para o enterro. No momento, eles aguardam uma nova liberação do corpo do jovem. 

As duas famílias agora querem que o responsável pela troca dos corpos seja penalizado. 

Em nota, a Polícia Científica do ES afirmou que lamenta o ocorrido e informa que a troca foi identificada pelos próprios funcionários do IML. A corregedoria da Polícia Científica irá apurar o ocorrido, bem como, as responsabilidades relativas ao caso. 

"O procedimento para corpos em decomposição envolve a realização da perícia necropapiloscópica, que consiste na obtenção das impressões digitais e na comparação com as impressões digitais presentes nos documentos do falecido. A PCIES utiliza protocolos rigorosos para a liberação de corpos, entretanto, irá reavaliar seus procedimentos para evitar que situações como essa aconteçam novamente", finaliza a nota. 

*Com informações da TV Tribuna

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