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Polícia

Falso médico denunciado por morte de criança vai a júri popular no dia 27

Julgamento vai acontecer no Fórum de São Mateus, no Norte do Estado


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Imagem ilustrativa da imagem Falso médico denunciado por morte de criança vai a júri popular no dia 27
Ana Luisa tinha 10 anos |  Foto: Acervo Pessoal

Denunciado pela morte de uma criança de 10 anos e por exercício ilegal da medicina, o réu Leonardo Luz Moreira vai a júri popular no próximo dia 27, no Fórum de São Mateus, no Norte do Estado. O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de São Mateus, informou que vai atuar pela condenação do investigado. 

Leonardo Luz Moreira foi denunciado em janeiro de 2021. Ele responde pela falsificação do prontuário médico e pelo homicídio de Ana Luisa, de 10 anos,, enquanto atuava ilegalmente na condição de médico no Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares, em São Mateus.

LEIA TAMBÉM: Falso médico no Estado: “Quero que ele seja preso por matar minha filha”, diz mãe

Em dezembro de 2024, o MPES obteve a prisão preventiva do réu, que foi localizado no Paraná. Na época a prisão foi pedida após o Ministério Público levantar informações de que ele cursava Medicina em uma universidade do Paraguai, presencialmente. Com isso, vinha descumprindo uma ordem judicial que o impedia de sair do país sem permissão. Após a prisão, o réu constituiu uma banca de advogados do Paraná para realizar sua defesa no Júri.

ENTENDA O CASO

Os crimes foram praticados em janeiro de 2021. No dia 11 de janeiro a professora Alessandra Ferreira Marcelino, de 48 anos, levou a filha Ana Luisa para o Hospital Roberto Silvares, em São Mateus. A menina apresentava quadro de vômito e dor na barriga.

Em um primeiro momento, a criança foi atendida por uma enfermeira até chegar ao médico por volta das 21 horas. A mãe chegou a questionar o fato de "nunca ter ouvido falar" no médico e foi informada que ele era de outra cidade e que era um "excelente pediatra".

Durante o atendimento, o falso médico fez algumas perguntas e afirmou que o quadro de Ana Luisa seria uma gastroenterite, que, segundo ele, era um "quadro comum". A mãe chegou a pedir exames mais detalhados, mas foi negada.

"Eu estava achando que poderia ser apendicite ou algo mais sério. Com muito deboche ele me disse: eu posso investigar, mas você quer que eu interne sua filha aqui e ela divida leito com pessoas que tem covid? Eu disse que não. Aí, ele insistiu que era gastroenterite e que era para eu continuar dando o remédio à ela em casa", relembra Alessandra.

O médico chegou a recomendar que "se a menina pedisse um refrigerante de cola no café da manhã que ela poderia dar". "Eu achei aquilo muito estranho", disse a mãe.

Ana Luisa então foi encaminhada para tomar medicação intravenosa. Minutos depois, ela começou a convulsionar até ter uma parada cardíaca. A criança não resistiu e morreu em uma maca no hospital.

Após a investigação, o MPES ofereceu denúncia ao acusado em 2023, pelos crimes de homicídio qualificado, exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica. O processo tramita em segredo de Justiça, conforme estabelecem as leis de proteção à criança e ao adolescente. Por isso, outras informações não foram repassadas.

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