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Polícia

Ex-presidente do Santos é acusado de desviar 700 kg de cocaína de traficante

Ele é acusado de envolvimento no desvio de 700 quilos de cocaína de um traficante de drogas ligado ao PCC.


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Na manhã desta sexta-feira (18), o ex-presidente do Santos Orlando Rollo foi preso em operação da Corregedoria da Polícia Civil e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), em ação de combate ao tráfico de drogas e crimes contra a administração pública.

Segundo apurou a reportagem, Rollo, que é policial civil, foi preso junto com mais três agentes da corporação.

Eles são acusados de desviar 700 quilos de cocaína de um traficante de drogas ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital). De acordo com as investigações, os policiais teriam pedido R$ 5 milhões para liberar a droga para Evoque.

O caso começou em agosto deste ano, quando houve uma apreensão de 900 quilos de cocaína na Ilha Barnabé, na Baixada Santista.

De acordo com as investigações, o carregamento teria como destino o Rio de Janeiro. Na ocasião, os policiais presos nesta sexta-feira só apresentaram 168 quilos da droga como apreendidos. Não se sabe o destino dos outros 732 quilos restantes.

A operação que prendeu Rollo é um desdobramento de uma ação da Polícia Federal que prendeu três policiais civis da 2ª Delegacia de Combate a Entorpecentes de Santos, que foram acusados de desviar 400 kg de cocaína, na quinta-feira (17).

Em contato com a reportagem, o advogado dos policiais, Armando de Mattos Júnior, afirmou que os clientes são inocentes. "Isso é uma retaliação por conta das apreensões que esses policiais fizeram. Eles são funcionários públicos com bons antecedentes, com ficha funcional só com elogios. Eles vão provar a inocência deles", afirmou o advogado criminalista.

Segundo a Polícia Federal, a negociação para devolver a droga foi conduzida por João Manoel Armôa Júnior, 47, advogado de Evoque. Ele foi preso pela Polícia Federal em setembro deste ano. Após perícia no celular de Armôa, a polícia chegou aos policiais que teriam desviado a carga.

Os acusados passaram por audiência de custódia e foram encaminhados para a Polícia Civil, em São Paulo. Foi decretada a prisão temporária dos acusados. Mattos Júnior fez o pedido da revogação da prisão, mas a Justiça não concedeu o benefício ainda para os acusados.

PRESIDÊNCIA MARCADA POR 'POLÊMICAS'

Foram pouco mais de cem dias na presidência do Santos, um tempo curto, mas o suficiente para Orlando Rollo se envolver em uma grande polêmica.

Em outubro de 2020 o então presidente do clube alvinegro acertou o retorno de Robinho. O atacante estava condenado à prisão na Itália por "violência sexual em grupo". Como a decisão era em 1ª instância e o jogador recorreu, Rollo acreditava na inocência de Robinho. O que não se confirmou posteriormente.

A atitude de Rollo teve um custo financeiro para o Santos, que perdeu um de seus patrocinadores. A Orthopride, empresa de ortodontia, rompeu contrato com o clube paulista, que também se viu pressionado pelas demais empresas que tinha algum vínculo com o clube. O contrato de Robinho foi suspenso e, no fim, o ex-atacante nem sequer voltou a jogar pelo Santos.

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