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Polícia

Empresa clandestina de vigilância recebia armas de instrutor de tiros no ES

Grupo criminoso foi alvo nesta terça da Operação "Selati", da Polícia Federal


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Imagem ilustrativa da imagem Empresa clandestina de vigilância recebia armas de instrutor de tiros no ES
Material apreendido durante a operação |  Foto: Divulgação / PF

Um instrutor de tiros está sendo investigado por fornecer armas a uma empresa de vigilância clandestina que atuava nos municípios de Viana e Cariacica. A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira (17) dois mandados de busca e apreensão, além de um mandado de suspensão de registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), durante a segunda fase da Operação "Selati".

A empresa de segurança privada foi alvo da primeira fase da operação, em maio deste ano. Na ocasião, foi descoberta que a organização criminosa também atuava no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. 

As investigações tiveram início a partir da prisão em flagrante, por posse ilegal de armas, de um dos integrantes da organização criminosa. Segundo a PF, foram descobertos elementos indicando a existência de uma estrutura criminosa articulada.

Mesmo após a prisão do suspeito, verificou-se a manutenção das atividades ilícitas, que passaram a ser geridas de dentro do sistema prisional. De acordo com a Polícia Federal, advogados participavam da troca de informações entre o líder da facção criminosa e os demais integrantes do grupo.

Em maio a ação policial determinou o bloqueio de contas bancárias, aplicações financeiras e ativos patrimoniais da empresa, com valor total estimado em R$ 2,6 milhões.

Mesmo após o encerramento legal das atividades, foi constatado que a empresa continuava atuando de forma irregular. 

Segundo a PF, há indícios de que essa empresa era utilizada como instrumento de apoio logístico e operacional por traficantes de drogas, em especial no controle territorial da atividade criminosa na região de Padre Miguel, em Viana. Além disso, verificou-se que a estrutura armada da organização era empregada para a prática de ações violentas contra terceiros.

INSTRUTOR INVESTIGADO

A análise do material apreendido na primeira fase revelou que o dono da empresa contava com a colaboração de um instrutor de tiro, detentor de registro como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), para comprar os armamentos.

Segundo os elementos colhidos, o instrutor está diretamente envolvido nas atividades criminosas relacionadas ao fornecimento de munições para o grupo investigado. Ele usava seu registro de CAC para adquirir as armas de forma legal e depois desviá-las para o comércio ilegal.

Nesta terça foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além de um mandado de suspensão de registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) do investigado. Também foram apreendidos uma pistola Glock, dois celulares e materiais utilizados na empresa clandestina de vigilância armada.


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