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Polícia

“Ele se defendeu”, afirma defesa de advogado envolvido em morte de empresário no ES

Segundo defesa, o acusado do crime teria atirado para revidar um primeiro ataque da vítima


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Imagem ilustrativa da imagem “Ele se defendeu”, afirma defesa de advogado envolvido em morte de empresário no ES
Leonardo Gagno, advogado de Luis Hormindo França Costa, acusado de matar o empresário Manoel de Oliveira Pepino |  Foto: Jullia Cassia/TV Tribuna

O advogado Leonardo Gagno, responsável pela defesa do advogado Luis Hormindo França Costa, de 33 anos, acusado de matar o empresário Manoel de Oliveira Pepino, de 73 anos, na Mata da Praia, em Vitória, na noite de sábado (20), disse que o cliente atirou para “se defender”.

Em entrevista à TV Tribuna, Leonardo afirmou que Luis estava passeando com o cachorro quando iniciou um conflito verbal e a viúva do empresário, Marília Fernandes Pepino teria “atacado” verbalmente o advogado. “O senhor Manoel então correu para dentro de casa e pegou um revólver, e voltou atirando nele (Luis). Ele precisou correr para se proteger e durante a corrida atirou, mas não acertou o senhor Manoel, que não se deu por satisfeito e atirou novamente contra ele”, relatou o advogado de defesa.

Para se proteger, Luis então, segundo relatou Leonardo, atirou e acabou acertando o empresário. “O senhor Manoel, na verdade, não é vítima, ele é agressor. Meu cliente, o Luis, agiu em legítima defesa.

A defesa rebateu ainda a versão da viúva do empresário, que havia afirmado que o advogado iniciou a confusão e a troca de tiros, que atingiu a casa e o cachorro.

“A versão dela não é verdadeira. Os tiros do doutor Luis são de defesa, ele revidou. Realmente, ele disparou mais de um tiro, ele deu vários tiros e, com certeza, um desses disparos atingiu a residência deles, a bala se propalou no espaço e no tempo e atingiu o cachorro. O cachorro recebeu um tiro, que foi um acidente. Não houve tiro para matá-lo”, afirmou a defesa do acusado.

A defesa explicou ainda que Luis usava a arma há mais de dois anos, para se proteger após ter sido vítima de ameaça enquanto trabalhava como advogado, e tinha autorização para portá-la pela Polícia Federal.

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