Defesa de Daniel Alves quer tornozeleira eletrônica
Com o aparelho, a defesa acredita eliminar o argumento de risco de fuga
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Daniel Alves está preso na penitenciária de Brians 2, em Barcelona, investigado por estupro. Um dos recursos que o advogado do brasileiro quer pedir é que ele saia da prisão e seja monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
Com o aparelho, a defesa acredita eliminar o argumento de risco de fuga, que é o que o mantém preso provisoriamente.
Com o acessório, a localização do jogador de futebol seria controlada a todo momento. É um elemento que não é novo, e já foi utilizado em outros casos na Espanha.
Segundo o jornal espanhol As, a delegada do Governo contra a Violência de Gênero, Victoria Rosell, falou na última quarta-feira (25) sobre o assunto. A magistrada chegou a confirmar que o aparelho já é usado, mas esclareceu que a atuação dessa tecnologia é limitada a pessoas já condenadas -não é o caso de Daniel Alves.
Como funciona a tornozeleira eletrônica?
Essas tornozeleiras ou braceletes emitem sinais de GPS que são captados por satélites e permitem refletir a posição exata do indivíduo em questão.
Pode-se até definir alguns pontos ou locais pelos quais pode impedir a passagem. A pulseira geralmente fica ligada a algum elemento magnético sem o qual não pode funcionar corretamente.
Retirar a pulseira, seja retirando-a ou quebrando-a, é uma tarefa bastante simples mas pode ter as suas consequências.
As autoridades receberiam instantaneamente uma notificação e o sujeito estaria cometendo um crime de violação telemática punível com multa de seis a doze meses.
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