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Polícia

Casagrande: Polícia Civil pede prisão de PM acusado de matar músico

Anúncio foi feito pelo governador nas redes sociais. Policial, que não teve seu nome divulgado, matou músico em meio a briga em condomínio


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Imagem ilustrativa da imagem Casagrande: Polícia Civil pede prisão de PM acusado de matar músico
Guilherme Soares era músico |  Foto: Reprodução Instagram @guigorocha

A Polícia Civil pediu a prisão de um soldado da Polícia Militar acusado de matar o músico Guilherme José Rocha Soares, de 36 anos, na madrugada desta segunda-feira (17). A informação foi divulgada pelo governador Renato Casagrande, que pediu "Justiça" pela morte do músico.

Guilherme e o soldado, que não teve seu nome divulgado, se envolveram em uma briga no condomínio onde moram em Jardim Camburi, Vitória, até que o soldado fez um disparo. Segundo testemunhas, ele teria pedido para que o acusado, que estaria "bebendo com os amigos", reduzisse o volume de barulho no local.

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O governador lamentou o crime e disse que a Polícia Civil pediu a prisão do acusado de homicídio. Casagrande disse ainda que é "fundamental que a justiça seja feita e que o responsável pelo ato seja punido".

Entenda o caso

Segundo a Polícia Civil, Guilherme foi atingido por um tiro na região do tórax. O Samu chegou a ser acionado, mas, quando os socorristas chegaram ao condomínio, constataram que o músico já estava morto.

O soldado da PM se apresentou aos policiais que atenderam a ocorrência e, segundo o boletim de ocorrência, ele relatou que estava bebendo com amigos perto da portaria de um dos blocos do condomínio, quando o vizinho teria ido de encontro até ele alterado e, sem haver discussão, tentou desarmá-lo. O soldado confessou que efetuou um disparo com a arma e a vítima caiu no chão. 

Os policiais observaram que o copo utilizado pelo soldado estava com bebida alcoólica e que ele apresentava odor etílico ao falar. 

Leia Mais: "Ele só pediu para abaixar o som", diz pai de vizinho morto por PM em Vitória

No condomínio, os militares ainda foram informados que foram abertas cinco ocorrências internas no condomínio envolvendo o soldado e a vítima, sendo que em duas dessas ocorrências ocasionaram em repreensão verbal. Segundo as informações levantadas pelos policiais no imóvel, os problemas entre os dois geralmente eram causados por som alto. A vítima morava no primeiro andar e o som alto fora das áreas de lazer incomodava no apartamento dele.  

A arma dele do policial, três carregadores e 44 munições intactas foram recolhidas pela PM. 

O soldado foi liberado após ser ouvido pelo delegado de plantão da 1ª Delegacia Regional de Vitória, "após a autoridade policial entender que não haviam elementos suficientes para lavrar auto de prisão em flagrante", informou a Polícia Civil.

O caso segue em investigação pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória.

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