Acusado de agredir e manter mulher em cárcere privado sobe no telhado para não ser preso
Vizinhos flagraram o homem tentando fugir dos policiais
A polícia teve trabalho ao atender uma ocorrência em Santa Rita, Vila Velha, nesta segunda-feira (15). Um homem de 26 anos subiu no telhado para tentar escapar da prisão, depois de ser acusado de agredir e manter a companheira em cárcere privado. A cena dele em cima da casa foi flagrada por vizinhos, e o vídeo circulou pelas redes sociais.
Nas imagens, é possível ver Leonny Rodrigues Vicente em cima do telhado de uma casa de dois andares. Dois policiais tentam falar com ele, pela varanda, e outras equipes estão na rua, onde há pelo menos seis viaturas dando apoio à ocorrência.
Os militares foram até lá após uma denúncia de que Leonny estaria mantendo a mulher trancada em casa há dias. Ela ainda mostrou várias lesões pelo corpo, que teriam sido causadas pelo marido.
A vítima relatou que, depois de várias ameaças, Leonny teria pegado um dos filhos dela e estaria levando para a casa de parentes, sem a autorização da mãe. No momento em que ele saiu do imóvel, a mulher conseguiu correr e chamar a polícia.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, assim que os policiais chegaram, o homem começou a puxar a mulher para dentro da casa, dizendo que precisava conversar com ela sem a presença dos militares.
Os agentes mandaram ele parar, mas Leonny não obedeceu e foi em direção à janela, de onde começou a gritar que estava sendo agredido pelos policiais. Ele precisou ser puxado para dentro, para não cair.
Logo em seguida, o homem conseguiu subir no telhado. Lá, começou a dizer que ia tirar a própria vida caso a polícia não fosse embora. Depois de muita conversa, ele desceu e foi levado para a delegacia.
Na manhã desta terça-feira (16), enquanto passava por exames no Departamento Médico Legal (DML) antes de ir para o presídio, Leonny conversou com a imprensa. Ele negou as acusações de agressão e cárcere privado. “Não fiz ela refém. Sábado fui para o bar, ela chegou a ir e brigar com uma menina, tanto que ficou com hematomas pelo corpo, não fui eu”. O caso seguirá sob investigação.
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