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Política

Xadrez Político 2024: estratégias de João Campos e Raquel Lyra estão no tabuleiro

Caciques estão confiantes em suas movimentações políticas, desconsiderando, até agora, o fator surpresa


Imagem ilustrativa da imagem Xadrez Político 2024: estratégias de João Campos e Raquel Lyra estão no tabuleiro
O principal adversário de João Campos na eleição de 2024 pode ser o ex-secretário de Turismo, Daniel Coelho (PSD) |  Foto: Reprodução dos intagrans oficiais dos candidatos

O tabuleiro político para as eleições municipais de 2024 começam a ficar mais claros, com o fim do prazo de desincompatibilização. Os principais nomes do prefeito João Campos (PSB) e da governadora Raquel Lyra (PSDB) estão na mesa, revelando um jogo de xadrez político em pleno andamento. De cara, já é possível prever.

O principal adversário de João Campos na eleição de 2024 pode ser o ex-secretário de Turismo, Daniel Coelho (PSD). Dani Portela (PSOL) entra como uma terceira via nessa disputa entre caciques e padrinhos políticos de peso. O mesmo acontece com Gilson Machado, candidato do PL e de Bolsonaro.

As candidaturas de Dani e de Gilson não deveriam causar preocupação, considerando que, no estado, a terceira via sempre teve péssimos resultados eleitorais. Mas exceções ocorreram, por exemplo, com o próprio Eduardo Campos, vencedor da eleição estadual em 2016 e pai e João Campos, e com Raquel Lyra, vitoriosa em 2022 pela terceira via.

Imagem ilustrativa da imagem Xadrez Político 2024: estratégias de João Campos e Raquel Lyra estão no tabuleiro
|  Foto: Reprodução do instagram e do X dos candidatos

Na gestão de Raquel, entre os que deixaram os cargos, estão Daniel Coelho, e o assessor especial do governo, Joaquim Neto. Eles devem concorrer à Prefeitura do Recife e de Gravatá, respectivamente.

Mariana Melo, secretária da Mulher e filiada ao PSDB, também se desvinculou do governo, despertando especulações sobre seu possível papel como vice de Daniel.

As atenções também se voltam para a estratégia de João Campos nestes primeiros movimentos.

Esperava-se que ele exonerasse quatro de seus secretários, estrategicamente filiados a partidos aliados. No entanto, o prefeito optou por uma abordagem diferente, mantendo sua linha de frente intacta, mas posicionando peças-chave.

Marília Dantas, secretária de Infraestrutura e também à frente da Empresa de Limpeza Urbana, e o chefe de gabinete de João Campos, Victor Marques Alves, foram os escolhidos para se desincompatibilizar.

Victor, apontado como favorito para ocupar a vice na chapa de Campos, foi transferido para o PCdoB, parte de uma estratégia que visa manter o controle da maior estrutura do PSB no Estado e contemplar a federação da qual o PT faz parte.

As táticas de Campos, que já sinalizou não querer um vice do PT para sua chapa, não foram totalmente digeridas pela sigla. Mas os petistas ainda não receberam qualquer sinal do presidente Lula para se movimentar.

Os petistas expressaram sua insatisfação, com figuras proeminentes, como o ex-prefeito João Paulo, questionando a genuinidade do apoio do PT ao gestor. João Paulo chegou a insinuar que a militância petista faria corpo mole na campanha se não sentir representada, como aconteceu na campanha de Danilo Cabral, derrotado ao governo do estado em 2022.

Apesar das tensões, João Campos aposta no capital político conquistado com sua gestão e mantém sua estratégia, jogando com os prazos eleitorais para garantir sua reeleição na disputa da Prefeitura do Recife. Entre os socialistas, a aposta de que o vice sairá do PT parece cada vez mais incerta.

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