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Política

Policiais do Bope são presos preventivamente em Pernambuco: veja os nomes

Eles estão supostamente envolvidos em ocorrência que causou mortes em comunidade


Imagem ilustrativa da imagem Policiais do Bope são presos preventivamente em Pernambuco: veja os nomes
Imagens mostram dois policiais levando o corpo para um camburão |  Foto: Reprodução da TV Tribuna/Band (canal 4)

A Polícia Militar divulgou, na tarde desta quarta-feira (22), que ao final da audiência de custódia, no Fórum Joana Bezerra, a autoridade judicial determinou a prisão preventiva de seis dos nove policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

Eles estão supostamente envolvidos na ocorrência na comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, na última segunda-feira (20). A operação do Bope causou a morte de duas pessoas e protestos na região.

Os seis PMs foram conduzidos para o Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (Creed), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Para a Justiça, quando temos provas materiais de que algo aconteceu e sinais de quem pode ter feito, não faz sentido usar outras medidas, a não ser a preventiva.

A medida também visa garantir a ordem pública (conforme o artigo 312 do Código de Processo Penal) e os presos preventivamente são:

1- Carlos Alberto de Amorim Júnior

2 - Ítalo José de Lucena Souza

3 - Josias Andrade Silva Júnior

4 - Brunno Matteus Berto Lacerda,

5 - Rafael de Alencar Sampaio

6- Lucas de Almeida Freire Albuquerque Oliveira

Os outros três policiais envolvidos receberam

liberdade provisória

. Mas precisam comparecer perante juízo em dias determinados, estão proibidos de ir ao local onde o fato ocorreu (ou proximidades) e estão suspensos de suas atividades externas. São eles:

1- Jonathan de Souza e Silva

2- Carlos Fonseca Avelino de Albuquerque 

3 - Valdecio Francisco da Silva Júnior

Como havia dito a corregedora geral da Secretaria de Defesa Social, Mariana Cavalcanti, os policiais podem responder aos atos criminosos de forma diferente. Atualmente, eles enfrentam três linhas de investigações.

Os militares do Bope respondem criminalmente perante a Justiça Militar por invasão dedomicílio, podendo também responder por desvio de rota e de missão, uma vez que eles foram orientados para seguir para o bairro de Casa Amarela para realizar uma abordagem, mas mudaram de direção e foram para a Iputinga.

A Polícia Civil avisa que o caso foi registrado como tentativa de homicídio e homicídio decorrente de intervenção policial. As investigações seguem "até o esclarecimento do caso". Este ano, 51 policiais militares, 14 civis e três bombeiros já foram desligados das corporações.

O flagra em vídeo


Imagens mostram abordagem policial e protestos na comunidade após as mortes Imagens cedidas pela TV Tribuna

Os policiais foram flagrados, em vídeo, derrubando uma porta na comunidade do Detran, e, pouco tempo depois, saindo com os corpos de dois homens para o camburão. Segundo testemunhas da localidade, os homens foram executados, sem reagir. Já os policiais disseram ter levado eles para a UPA da Caxangá, depois de um confronto a tiros.

Antes das mortes, os policiais tiraram mulheres e crianças de casa, segundo testemunhos ouvidos na comunidade. Os mortos foram: Rhaldney Fernandes da Silva, 32 anos, e Bruno Vicente da Silva, 28 anos. Ambos iriam ser pais.

De acordo com Mariana Cavalcanti, cabe à corregedoria a investigação administrativa e disciplinar dos policiais. A apuração pode culminar numa advertência, numa prisão ou numa exclusão, por exemplo. “Tem nove policiais envolvidos e vamos ver se todos tiveram participação sob a ótica disciplinar”, afirmou.

Somente no decorrer deste ano, a Corregedoria examinou 2.300 casos. Dentro desse montante, 51 policiais militares, 14 civis e três bombeiros foram desligados. A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, contudo, não efetua detenções por crimes, mas conduz investigações sobre a conduta dos agentes, conforme os regulamentos das respectivas corporações.

Para que a população possa reportar denúncias, a Corregedoria da SDS coloca à disposição sua sede, operando 24 horas, localizada na Avenida Conde da Boa Vista, 428. Além disso, é possível entrar em contato pelos telefones (981) 3184-2714 ou através do e-mail [email protected].

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