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Polícia

Quatro dos nove policiais presos do Bope já foram investigados antes

Justiça entendeu que, em outros casos, eles reagiram em legítima defesa


Imagem ilustrativa da imagem Quatro dos nove policiais presos do Bope já foram investigados antes
Imagens mostram dois policiais levando o corpo para um camburão |  Foto: Reprodução da TV Tribuna

Um dia após o anúncio de exoneração do comandante do Bope em Pernambuco, o tenente-coronel Wambergson Correia Melo, foi revelado que quatro dos nove policiais detidos por invadir uma residência na comunidade do Detran, na Iputinga, Zona Oeste do Recife, onde dois homens foram mortos, já foram alvo de investigações por violência policial.

A informação foi revelada pelo site G1, com base em documentos do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O Tenente-coronel Wambergson foi substituído interinamente pelo major José Rogério Diniz Tomaz.

Quatro PMs envolvidos nas mortes no Detran, pertencentes ao Batalhão de Operações Especiais (Bope), têm casos anteriores detalhados, incluindo a morte de um homem em julho do ano passado, em Ipojuca. Eles foram inocentados pela Justiça.

Em sociedades democráticas, aliás, o princípio fundamental é o Estado de Direito, que garante a todos os cidadãos o direito (sejam eles policiais ou suspeitos em crimes) a um julgamento justo antes de serem considerados culpados.

O passado

Também presente na operação do Detran, o segundo sargento Josias Andrade Silva Júnior já foi investigado por uma ocorrência que resultou na morte de um homem durante o cumprimento de um mandado de prisão em Porto de Galinhas. O juiz considerou legítima defesa e arquivou o processo.

Outros de seus colegas, o terceiro sargento Carlos Alberto de Amorim Júnior e os soldados Brunno Matteus Berto Lacerda e Ítalo José de Lucena Souza, também tiveram processos arquivados após confronto no bairro da Guabiraba que ocasionou a morte de mais três homens.

Os três indivíduos também foram levados ao hospital, mas não resistiram. Na época, o processo foi arquivado pelo Ministério Público.

O presente


Imagens mostram abordagem policial e protestos na comunidade após as mortes Reprodução de imagens da TV Tribuna editadas

Dos nove envolvidos no caso do Detran, seis tiveram prisão preventiva decretada, levando à substituição do comando do Bope. Os demais respondem em liberdade, sujeitos a medidas cautelares determinadas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Veja tudo que aconteceu aqui.

Violência gerando violência

Na ocasião das mortes no Detran, a comunidade se manifestou também de forma violenta, queimando um ônibus e provocando pânico na região, com muita fumaça.

A normalização de violência policial muitas vezes afeta desproporcionalmente comunidades marginalizadas, contribuindo para ciclos de desconfiança, medo e hostilidade.

A notícia negativa sobre o Bope, por outro lado ganha uma repercussão ainda maior pelo perfil dos envolvidos. Os militares do Bope são muito respeitados pelo treinamento especializado, por realizar missões de alto risco, por dar respostas rápidas e eficientes, por ter equipamentos especializados e treinamento contínuo.

Veja os policiais presos de forma preventiva

1 - Carlos Alberto de Amorim Júnior (já investigado anteriormente e inocentado)

2 - Ítalo José de Lucena Souza; (já investigado anteriormente e inocentado)

3 - Josias Andrade Silva Júnior; (já investigado anteriormente e inocentado)

4 - Brunno Matteus Berto Lacerda; (já investigado anteriormente e inocentado)

5- Rafael de Alencar Sampaio;

6 - Lucas de Almeida Freire Albuquerque Oliveira.

O advogado dos policiais, Raimundo Albuquerque, ainda não foi localizado pela reportagem. Os policiais estão enfrentando investigações em três frentes: na Polícia Militar, na Polícia Civil e na Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social.

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