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Polícia

Operação Blindados: Polícia Civil desmantela quadrilha no coração de Santo Amaro

Líderes do tráfico da localidade usavam veículos blindados e eram escoltados


Imagem ilustrativa da imagem Operação Blindados: Polícia Civil desmantela quadrilha no coração de Santo Amaro
Delegado Jorge Pinto, GOE; delegado Paulo Furtado, gestor do DRACCO; e o Delegado Ivaldo Pereira, GOE |  Foto: Divulgação/PCPE

A Polícia Civil de Pernambuco concedeu coletiva, na manhã desta quarta-feira (24), sobre a Operação Blindados, iniciativa teve o objetivo desarticular uma organização criminosa que vinha dominando com mãos de ferro o bairro de Santo Amaro, na região central do Recife, e outras cidades da Região Metropolitana, como Olinda.

A organização tinha líderes, gerente, soldados e uma advogada, praticamente uma empresa.

Os líderes do tráfico da localidade eram conhecidos por controlar a região de forma agressiva, utilizando até mesmo veículos blindados em seus deslocamentos, sempre escoltados por indivíduos armados. A atuação evidencia a periculosidade dos alvos da operação.

As investigações, iniciadas em abril de 2023, revelaram uma teia de crimes que inclui tráfico de drogas, lavagem de capitais, homicídios e lesões corporais, resultando em um cerco implacável contra os suspeitos.

As apurações também apontaram para uma extensa rede de proteção aos chefes do tráfico, os quais movimentavam grandes quantidades de entorpecentes e ostentavam patrimônios incompatíveis com suas declarações.

Diante desse cenário, foram solicitadas medidas como prisão temporária, buscas domiciliares, sequestro de ativos e bloqueio de valores.

A ação mobilizou um contingente de 100 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. Os resultados da operação foram expressivos, com a execução de 11 mandados de prisão, 10 mandados de busca e apreensão domiciliar, além de sequestro e bloqueio de ativos.

Segundo a Polícia, a Blindados marca um golpe significativo na criminalidade que assolava Santo Amaro, reforça o compromisso da polícia com a segurança da população.

Sob a presidência dos delegados Ivaldo Pereira Santiago Júnior, Jorge Pinto e José Tenório, respectivamente, titular e adjuntos do Grupo de Operações Especiais - GOE, unidade integrante do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado – DRACCO - DIRESP, a operação contou com o suporte da DINTEL/PCPE, do LAB/PCPE, e o apoio da GISO, GTA e OAB/PE.

A coletiva da operação foi mantiva mesmo com a paralisação de 24 horas anunciada pelo Sindicato da Polícia Civil. 

Os gêmeos de Santo Amaro

O delegado Jorge Pinto revelou detalhes sobre a atuação de uma organização criminosa. Durante coletiva de imprensa, Jorge Pinto destacou a monitoração eficaz das atividades das lideranças, que chegavam a ser escoltadas até o fórum de Olinda enquanto cumpriam pena por outro processo.

Os gêmeos eram ligados aos líderes e exerciam controle total sobre as atividades mercantis na região de Santo Amaro, desencadeando conflitos violentos que se estendiam até Olinda. Eles faziam espancamento de usuários e rivais em vias públicas.

"Além da demonstração de poder, (os espancamentos) serviam para inibir outras pessoas que, porventura, se atrevessem contra o grupo".

Outra constatação foi a de que essas lideranças utilizavam veículos blindados pretos e luxuosos, evidenciando a audácia e a ostentação da facção.

Os líderes e os soldados, identificados como os braços armados, foram alvos de mandados de busca domiciliar e prisão temporária, incluindo não apenas os líderes, mas também o gerente que desempenhava um papel central na estrutura da organização.

Uma advogada, envolvida romanticamente com o gerente, também foi identificada como colaboradora do grupo, prestando assistência jurídica em atividades ilícitas.

Quanto ao gerente do grupo, o delegado destacou suas chamadas de vídeo, realizadas com o objetivo de exibir poder para usuários de drogas e rivais.

Durante essas chamadas, usuários eram retirados de suas casas pelos "soldados" armados, promovendo espancamentos em plena via pública. Além da demonstração de poder, as chamadas visavam inibir qualquer tentativa de desafio ao grupo, criando um ambiente de terror na comunidade.

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