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Polícia

Luxo e crime: a trajetória violenta da quadrilha desbaratada em Pernambuco

Policiais prendem 10 suspeitos de assaltos a joalherias e lojas de artigos caros


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Imagem ilustrativa da imagem Luxo e crime: a trajetória violenta da quadrilha desbaratada em Pernambuco
Coletiva da Operação Rubi, responsávela pela prisão de 10 pessoas em Pernambuco |  Foto: Divulgação

Joalherias em bairros nobres do Recife, lojas de celulares e de roupas, além de um restaurante luxuoso. Os artigos caros eram os principais objetos de desejo de uma quadrilha desmantelada pela Polícia Civil de Pernambuco, em operação denominada de Rubi, uma das quatro pedras preciosas mais tradicionais.

O bando era violento, frio e, audacioso, chegando a atacar em espaços vigiados por câmeras. A organização criminosa vinha agindo desde agosto. Dez pessoas foram presas durante as investigações.

A 80ª Operação de Repressão Qualificada, vinculada à Diretoria Integrada Especializada, foi desencadeada na última quinta-feira (9) e divulgada nesta sexta-feira  à imprensa, sob a presidência dos delegados Álvaro Grako e Diego Jardim Feitosa, da Delegacia de Polícia de Roubos e Furto.

O grupo atuou em municípios da Região Metropolitana do Recife durante quase três meses, de forma intensa. Especialmente nas joalherias, chegavam em casal  (de dois ou quatro), apresentavam-se como clientes, rendiam (com uso de arma) vendedores e outras pessoas presentes.

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Para assaltar joalheria em shopping, chegaram em dupla de homem e mulher |  Foto: Divulgação

Ao mesmo tempo, segundo Álvaro Grako, a organização agia com frieza. Tinha rota de fuga, motoristas para dirigir após os assaltos.

Além da capital pernambucana, eles cometeram crimes em Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Itamaracá, Goiana e São Lourenço da Mata. Aliás, foi em São Lourenço a primeira investigada do grupo. Depois, eles ampliaram os alvos, abordando uma joalheria em Boa Viagem e uma joalheria em um Shopping da Zona Norte da Capital bastante movimentado, durante o dia.

As prisões também tiveram apoio do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais – Depatri, da Polícia Militar de Pernambuco e da Polícia Rodoviária Federal.

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Adolescente de 17 anos, com o rosto desfocado, à esquerda, teria participado da maioria dos assaltos. |  Foto: Divulgação

Uma adolescente de 17 anos, apreendida em Itamaracá, no Litoral Norte, teria participado da maioria dos assaltos (nas joalherias de Boa Viagem e do Shopping, na loja de celular em Goiana no assalto a um idoso). Tudo da casa do idoso foi levado, inclusive uma televisão, segundo a polícia.

“Ela demonstrava uma certa experiência, apesar da pouca idade, já que era quem rendia as vítimas. Em alguns casos, ela agia com muita agressividade, mas também agia com frieza e pedia que as vítimas ficassem calmas. Então, não é um comportamento de quem seja iniciante. Ela demonstrava realmente uma experiência nesse tipo de ação Álvaro Grako, Delegado

De acordo com a polícia, a Organização Criminosa é suspeita da prática dos seguintes crimes: roubo de veículos, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, porte Ilegal de arma, corrupção de menores, homicídios e tráfico de drogas A investigação conseguiu qualificar os envolvimentos e individualizar as condutas de cada um.

Álvaro Grako afirmou que, além dos pontos comerciais, os clientes eram roubados. Numa abordagem em um restaurante, os bandidos mandaram os clientes deitarem no chão. O delegado acrescentou que parte do grupo foi preso durante as investigações, mas os detidos foram substituídos por outros nomes.

Nós tivemos um caso em Boa Viagem, onde eles roubaram toda a clientela, o restaurante estava lotado, mas eles ingressaram, renderam todos, jogaram no chão e subtraíram os seus pertences e os pertences do restaurante Álvaro Grako, Delegado

Álvaro Grako acrescentou que eles vão responder por roubo circunstanciado, associação criminosa, receptação, adulteração de sinal de veículo automotor, crimes que, somados, chegam a pena de 30 anos.

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