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Polícia

Comissão da Alepe se reúne com Governo para apresentar demandas da Polícia Civil

O objetivo da reunião, segundo os parlamentares, é intermediar as reivindicações da categoria junto ao Palácio


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Imagem ilustrativa da imagem Comissão da Alepe se reúne com Governo para apresentar demandas da Polícia Civil
Presidente da Alepe (no meio, de camisa amarela e terno escuro) defende um caminho conciliatório para resolver a crise sem precisar de greve. |  Foto: Foto: Roberta Guimarães

Uma comissão de deputados estaduais, composta por Joel da Harpa (PL), Gleide Ângelo (PSB), Eriberto Filho (PSB), Renato Antunes (PL) e Mario Ricardo (Republicanos), se reúne nesta terça-feira (20), às 10h, na Casa Civil do Governo do Estado, para apresentar as demandas do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE).

O objetivo da reunião, segundo o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), é intermediar as reivindicações da categoria junto ao Governo, como melhorias na estrutura dos equipamentos de trabalho e atualização do Plano de Cargos e Carreiras. 

O Sinpol-PE também defende a padronização das unidades policiais, a regionalização da polícia científica, a melhoria no quadro dos peritos papiloscopistas e a realização de concurso público.

O presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros, ressalta que a iniciativa não se trata de disputa política ou partidária, mas sim de um esforço de fortalecer a Polícia Civil.

"O Sinpol não tem partido. Estamos aqui para apresentar as nossas reivindicações. A gente está vendo que a Polícia Civil está sendo enfraquecida", declarou Cisneiros, agradecendo o apoio da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na mediação das negociações.

Segundo Áureo Cisneiros, o desejo da categoria é colaborar para o sucesso do programa ‘Juntos pela Segurança’, recém-lançado pelo Governo de Pernambuco.

"Ninguém torce pelo quanto pior, melhor", declarou. "Por isso estamos aqui, para reestruturar e fortalecer a Polícia Civil, que é a polícia de investigação do nosso Estado", ressaltou.

A corda esticada - A categoria abriu um clima de tensão com o governo estadual antes do carnaval, insatisfeita pelo fato de uma mesa de negociação não ter sido aberta com o sindicato. Houve ameaças de greve.

O Sinpol-PE também reprovou as declarações do secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça, que enalteceram a Polícia Militar e minimizaram o impacto da ameaça de greve da Polícia Civil.

Em meio à crise, a governadora Raquel Lyra (PSDB) afirmou que as negociações seriam abertas após o Carnaval e não recuou. 

"No ano passado, por todas as circunstâncias que recebemos o Estado, não foi possível tratar de pauta salarial, mas este ano é o ano para a gente ter convergência e poder garantir que as conduções nas negociações feitas dentro da mesa de negociação, liderada pela Secretaria de Administração do Estado, possam ocorrer com tranquilidade", afirmou Raquel.

A mediação - De acordo com o presidente da Alepe, a expectativa é que, a partir da reunião desta terça-feira, o Governo defina uma data para receber os dirigentes do Sinpol-PE e instalar uma mesa de negociação diretamente com a categoria para apresentar suas propostas.

Imagem ilustrativa da imagem Comissão da Alepe se reúne com Governo para apresentar demandas da Polícia Civil
Comissão foi formada nesta seginda-feira, na Assembleia Legislativa. |  Foto: Fotos: Roberta Guimarães

O pedido de mediação junto ao governo foi feito inicialmente pelo Sinpol ao Tribunal de Justiça, o que não prosperou.

"Queremos um caminho conciliatório para resolver isso sem precisar de greve. Contamos com a sensibilidade do Governo para resolver esse impasse. Já esperamos sair da reunião desta terça com uma data prevista para o encontro entre o sindicato e a gestão estadual", destacou Álvaro Porto.

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