Orquestra Sinfônica do Recife inicia série de concertos gratuitos em setembro
Apresentações começam nesta quarta-feira (11) no Teatro Santa Isabel
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A Orquestra Sinfônica do Recife abre, nesta quarta-feira (11), às 20h, no Teatro de Santa Isabel, a agenda de setembro dos concorridos concertos gratuitos, oferecidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife.
Além desta quarta, estão programadas apresentações nos dias 12, 24 e 25. Os ingressos serão distribuídos de duas formas, no dia de cada apresentação: pela internet, a partir das 10h, no site https://ingressossantaisabel.recife.pe.gov.br/, e presencialmente, na bilheteria do Santa Isabel, a partir das 19h.
Os concertos deste mês serão dedicados à música francesa e regidos por maestros convidados. As primeiras apresentações de setembro, nesta quarta e quinta-feiras (11 e 12), terão regência do maestro mineiro Marcos Antônio Silva Santos.
MAESTRINA
Já nos próximos dias 24 e 25, a orquestra será regida pela maestrina francesa Nathalie Marin, naquela que será a estreia de uma regente internacional no púlpito do conjunto orquestral recifense, declarado patrimônio imaterial da cidade e considerado o mais antigo em atividade ininterrupta do país.
Sob a batuta de Marcos Antônio, o repertório dos dois concertos desta semana contará com três peças: "Petite Suite", de Debussy, "Ma Mère l'Oye", de Maurice Ravel, além da "Sinfonia Nº 2", de Beethoven.
Sobre o maestro - Mestre e doutor em Música, pela Universidade Federal de Minas Gerais, Marcos Antônio Silva Santos é professor de prática de orquestra na Associação Casa de Música de Ouro Branco e regente da Orquestra de Câmara de Ouro Branco. Atua também como compositor e arranjador.
HISTÓRICO
Sobre a Orquestra - A Orquestra Sinfônica do Recife foi fundada no dia 30 de julho de 1930, por Walter Cox, pelo compositor Ernani Braga e por Vicente Fittipaldi, seu primeiro maestro, que permaneceu à frente do conjunto sinfônico até 1961. À época, denominava-se Orquestra Sinfônica de Concertos Populares e só em 1949, quando vinculou-se à gestão municipal, passou a se chamar Orquestra Sinfônica do Recife.
Além de Fittipaldi, já teve como regentes: Mário Câncio (1962-1974); Guedes Peixoto (1975-1984); Eleazar de Carvalho (1985-1988); Eugene Egan(1989); Arlindo Teixeira (1991), Diogo Pacheco (1992); Carlos Veiga (1993-2000); Osman Giuseppe Gioia (2001-2013); e Marlos Nobre (2013-2020).
No dia 8 de outubro de 2018, foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial da capital pernambucana, a partir de proposição da Câmara do Recife, sancionada pelo poder público municipal.
Às vésperas de completar 100 anos, a Orquestra segue enchendo o Recife de música e novidade. Os últimos quatro anos foram marcados por importantes avanços e melhorias. Depois de ganhar dois novos maestros, Lanfranco Marcelletti Jr. e José Renato Accioly, passou a oferecer entre 3 e 4 concertos mensais e a disponibilizar ingressos pela internet, além de ter ganhado 20 novos integrantes, após seleção feita pela Prefeitura do Recife, num esforço de recomposição de quadros.
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