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Cerca de 55% dos brasileiros ainda não tomaram uma decisão sobre ir às compras durante a Black Friday desse ano, é o que mostrou uma pesquisa feita pelo Hibou - instituto especializado em monitoramento de consumo - em parceria com a Score Agency.

Como eu já falei aqui, numa coluna anterior, fazer boas compras na Black Friday dependem de planejamento, pesquisa e antecedência. Planejar o que se quer comprar faazendo uma lista racional, sem espaço para impulsos, e ainda projetar a sua capacidade de pagamento, pesquisar preços em lojas virtuais e físicas, e antecipar a compra se encontrar promoções realmente favoráveis.

Deixar para o dia propriamente dito, (28 de novembro, próxima sexta-feira) pode ser frustrante, porque a mercadoria pode desparecer das prateleira ou estar indisponível no site de compras on-line.

Mas, se apesar de todos os apelos da mídia você ainda não sabe se vai comprar algo,está  tudo bem. Comprar sem necessidade só não é pior do que comprar compulsivamente. Consumir é invitável. Consumir racionalmente é um objetivo que deveria ser perseguido por todo mundo. Mas, sem querer impor regras, eu também acho que esta é uma boa época do ano para antecipar os presentes de Natal. Inclusive para você mesmo.

Se você mantém o hábito de presentear no final do ano, lembre-se, é como Dia das Mães, ou dos Pais, ou dos Namorados...a "obrigação" de presentear, torna mais fácil o lucro do comércio. Quem já experimentou comprar perfumes nessas datas, sabe do que estou falando.

Como nesta época do ano o varejo é quase que obrigado a entrar na onda dos descontos, pode ser o momento de comprar aquela lembrancinha pro amigo, companheiro, parente ou colega. Ou então, fazer um mimo, apertar o botão "eu mereço" e se presentear com aquele livro mais caro ou o tênis de corrida fashion, sem ter que precisar deixar um rim na loja. Comprar não é pecado. Comprar sem motivo ou ncessidade reais, sim.