Ramal Camaragibe do Metrô do Recife volta a operar após cinco dias paralisado
Segundo a CBTU, operação foi normalizada às 5h deste sábado (1)
O ramal Camaragibe da Linha Centro do Metrô do Recife voltou a operar normalmente na manhã deste sábado (1), após cinco dias de paralisação. A interrupção ocorreu depois que um trem foi atingido por um incêndio de grandes proporções no último sábado (25).
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU-Recife) informou, por meio de comunicado, que a operação foi normalizada desde as 5h de hoje, com todas as estações que integram o ramal Camaragibe abertas ao público.
Relembre o incêndio
O incidente que causou a paralisação ocorreu no início da tarde do último sábado (25), por volta das 13h, nas proximidades da Estação Alto do Céu, no ramal Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife.
Um incêndio de grandes proporções atingiu um trem da Linha Centro, forçando a interrupção da operação e causando transtornos imediatos aos passageiros. Imagens que circularam nas redes sociais mostravam chamas e densa fumaça escura saindo pelas janelas de um dos vagões, enquanto passageiros deixavam a composição às pressas.
Segundo a CBTU, a causa do incêndio teria sido um curto-circuito na rede elétrica do metrô. Apesar do susto e da gravidade da ocorrência, o Corpo de Bombeiros confirmou que não houve registro de feridos.
Metroviários anunciam Greve Geral
Enquanto a população volta a contar com a operação do ramal Camaragibe, novos transtornos se aproximam. Além dos problemas estruturais e recorrentes no Metrô do Recife, que têm gerado dificuldades aos usuários, os passageiros terão que enfrentar uma greve geral a partir da próxima semana.
O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) decidiu, após assembleia da categoria, na noite da quinta-feira (30), iniciar a paralisação a partir do domingo (2), afetando toda a operação do sistema do metrô.
De acordo com os sindicalistas, a decisão foi motivada por meses de negociações frustradas com o Governo Federal e a CBTU. Os metroviários reivindicam a liberação imediata de recursos para manutenção, modernização da frota e melhoria das condições de trabalho. Eles citam a situação de sucateamento e o risco crescente à segurança dos trabalhadores e dos cerca de 170 mil passageiros transportados diariamente.
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