Pernambuco confirma novo caso suspeito de intoxicação por metanol em Olinda
Paciente é do sexo feminino e procurou unidade de saúde após apresentar sintomas como náuseas e dores de cabeça

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou a notificação de um novo caso suspeito de intoxicação por metanol associado ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas, desta vez na Região Metropolitana. A paciente, residente de Olinda, buscou atendimento em uma unidade de saúde do Recife na última segunda-feira (2), três dias após a ingestão de vodka. Os sintomas relatados incluíram náuseas, vômitos, evoluindo dores de cabeça e visão turva.
Este novo episódio, registrado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), soma-se a três outros casos anteriormente notificados, todos no interior do estado. As investigações da SES-PE já apuravam intoxicações em dois homens de Lajedo e um de João Alfredo, municípios do Agreste pernambucano. Todos foram atendidos no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, onde a intoxicação por metanol levou a dois óbitos e deixou o terceiro paciente com grave sequela de perda de visão.
AÇÕES DA SECRETÁRIA DE SAÚDE DO ESTADO
Em resposta à série de notificações, a SES-PE, através do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/PE), divulgou que está intensificando as medidas de monitoramento e controle. Representantes da Vigilância em Saúde, Atenção à Saúde, Regulação de Leitos e Vigilância Sanitária se reuniram para traçar um acompanhamento minucioso dos casos e elaborar planos de ação para a rede de saúde.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM PERNAMBUCO SE POSICIONA
Além disso, a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) emitiu uma nota técnica na quarta-feira (1), orientando serviços de saúde, vigilâncias sanitárias municipais e a população sobre os riscos da intoxicação, além de manter contato direto com as unidades de saúde para garantir imediata notificação de possíveis novos casos, com o objetivo de iniciar com agilidade todo o processo de investigação epidemiológica e atuar contra a circulação de bebidas alcoólicas adulteradas.
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