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Cidades

Motorista de ônibus chora e pede Justiça: “Se deixar impune, não vou ser o último"

Profissional falou sobre a vulnerabilidade da categoria e pediu reforço na segurança


Imagem ilustrativa da imagem Motorista de ônibus chora e pede Justiça: “Se deixar impune, não vou ser o último"
Paulo José desmaiou ao levar uma pancada na cabeça com um capacete de moto |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

Causou comoção, na tarde desta quinta-feira (11), o depoimento do motorista de ônibus Paulo José Pereira da Silva, 44 anos. Ele trabalha como motorista há 20 anos e atua como condutor de ônibus há quatro meses.

Durante o exercício da profissão, ele foi agredido por dois motoqueiros no bairro de Marcos Freire, em Jaboatão, na Região Metropolitana do Recife, por volta das 17h30 da quarta-feira (10). Paulo foi às lágrimas ao falar de sua profissão e de como se sente desprotegido.

“Fica na minha mente direto aquela cena com os dois agressores. Eu sou um cidadão, pago meus impostos, tenho minha esposa, meus filhos… Eu fico vendo na minha mente direito (a cena). E se eles estivessem armados, teriam atirado em mim”, declarou, pedindo que a Justiça seja feita.

“Eu vou registrar um Boletim de Ocorrência, deixar pautada (pedindo) que a Justiça corra atrás para esclarecer e não deixar mais acontecer isso. Se deixar (impune), eu não vou ser o último. Olhem pelo rodoviário”, declarou, em meio a lágrimas, emocionado.

A agressão a Paulo ocorreu na Avenida Domingos Fernandes, no bairro de Marcos Freire. O motorista, que trabalha na linha 164 - Marcos Freire / TI Cajueiro Seco, tinha desviado de um motoqueiro, que veio pela contramão nesta via, sem capacete e sem sandálias. O ônibus desviou, mas ainda passou muito perto da motocicleta.

Após evitar o choque com a moto, que vinha numa faixa onde não deveria transitar, ele viu o motociclista dar meia volta e colocar a moto na frente do ônibus. Paulo contou ter parado o veículo, dado sinal de joinha, quando o motociclista atingiu o parabrisa da frente com o capacete. O carona fez qualquer menção para melhorar o clima.

Quando Paulo colocou o rosto na janela para falar com o agressor, alegando que ia pedir desculpas, mesmo sem estar errado, levou um golpe na cabeça com o mesmo capacete e desfaleceu. Ele ainda chegou a ver o socorro chegando, de um amigo, mas só acordou no Hospital da Restauração. 

Em entrevista no Sindicato dos Rodoviários, o motorista pediu reforço da segurança das autoridades, especialmente durante o carnaval, uma vez que seus companheiros já externam preocupação com este período ano, especialmente quando as pessoas fazem abuso de substâncias químicas legais e ilegais.

Veja matéria completa na primeira edição do Jornal da Tribuna, da TV Tribuna (Canal 4), comandado por Moab Augusto, a partir de 7min56.  A apuração foi feita pelo repórter Carlos Simões e exibida ao vivo. 



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