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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Invictus

| 24/01/2020, 09:42 09:42 h | Atualizado em 24/01/2020, 09:44

Jorge Jesus e João de Deus, por certo, estão satisfeitos com a atuação dos “miúdos” rubro-negros no 1 a 0 sobre o Vasco dessa quarta-feira. Os dois estavam no Maracanã e viram de perto que o Flamengo de Maurício Souza não fugiu das características de jogo projetada há seis meses. E essa busca da identidade única para os times que vestem a camisa do clube é um legado tão importante quanto as conquistas alcançadas nas divisões de base.

Os valores individuais que estão emergindo da base do Flamengo são jovens de boa estatura física, técnica apurada, alguns muito habilidosos e outros com ótima leitura tática. E, além de tudo, vitoriosos.

Como se não bastassem os títulos nas categorias inferiores, dos 11 titulares escalados, nenhum deles perdeu jogando pelo time principal em jogos do Carioca — e sete já experimentados em outras edições.

Mas o que chama mesmo a atenção é a aplicação dos meninos a um modelo que privilegia o conjunto, com a aproximação dos setores, a começar com uma defesa em linha alta e a presença de mais de um jogador posicionado para receber a bola na linha de passe.

É evidente que ainda precisam passar pela hipotética “sala de aconselhamento” de Jorge Jesus, para receber dele aquela orientação (sic) que já vimos ser passada a Reinier. Mas Rafael Santos, Hugo Moura, Ramon, Vinícius, Lucas Silva e, sobretudo, Yuri César estão prontos para serem aproveitados no já robusto elenco principal.

A estratégia de usar as primeiras rodadas do Campeonato Carioca como plataforma de transição, algo adotado pelo Athletico/PR há alguns anos, tem sido abraçada por outros grandes clubes neste início de temporada. E o Flamengo já havia feito isso na Taça Guanabara de 2018, com Paulo César Carpegiani usando alguns dos meninos nos três primeiros jogos, quando tinham ainda entre 16 e 17 anos.

A diferença é que, desta vez, o clube trocou a participação na Copa São Paulo por preparação voltada à disputa do Carioca, planejamento feito em dezembro.

A atuação no clássico contra um Vasco mesclado de jovens do sub-20 e reservas pouco utilizados não foi irrepreensível — ao contrário: o time que Abel Braga levou a campo dominou os primeiros 20 minutos e teve chances de abrir vantagem no placar.

Mas Maurício Souza acertou o posicionamento entre meio-campo e defesa, equilibrou o jogo e o gol de Lucas Silva, nas costas do lateral Alexandre, mudou a partida.

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