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Internacional

VÍDEO | Avião escapa por pouco de míssil nos céus de Ruanda

Depois que o artefato estourou quase ao lado do avião, os pilotos decidiram pousar na cidade congolesa de Goma


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Militares de Ruanda lançaram um míssil contra um avião das Forças Armadas da República Democrática do Congo, afirmando que o jato tinha "violado o espaço aéreo" do país.

Testemunhas disseram que a aeronave quase abatida estava "voando baixo" na fronteira entre Congo e Ruanda, mas ainda em seu território de origem. Depois que o artefato estourou quase ao lado do avião, criando um pequeno incêndio na asa direita, seus pilotos decidiram pousar na cidade congolesa de Goma.

Imagem ilustrativa da imagem VÍDEO | Avião escapa por pouco de míssil nos céus de Ruanda
Depois que o artefato estourou quase ao lado do avião, seus seus pilotos decidiram pousar na cidade congolesa de Goma |  Foto: © Reprodução/Intenet

Um carro dos bombeiros esperou na pista do aeroporto local para evitar que o incêndio se alastrasse, segundo a agência turca Anadolu Agency. Ainda segundo fontes das forças congolesas, o avião, um Sukhoi-25, evitou o ataque apenas por contar com um sistema de defesa antimísseis que está disponível em sua estrutura.

O caso aconteceu na tarde de terça-feira (24). Em nota divulgada à imprensa, os militares de Ruanda afirmaram que "já era a terceira vez que o Congo invadia o espaço aéreo" do país vizinho e que, por isso, "medidas de defesa foram adotadas".

Já as autoridades de Congo negaram qualquer invasão e afirmaram que a aeronave foi atacada quando voava ainda em seu território de origem.

"O governo da República Democrática do Congo condena fortemente e denuncia o ataque contra seu jato militar cometido pelo Exército de Ruanda ainda em espaço aéreo congolês e não pretende ignorá-lo", afirma o comunicado da administração do país.

A nota ainda destaca que o avião pousou "sem maiores danos" e que o incidente "sabota o esforço contínuo para pacificar a região, com conversas entre Luanda e Nairobi."

Nos últimos meses, a relação entre os países está mais tensa em meio às acusações do governo do Congo de que o exército ruandês apoia os membros do grupo terrorista M23, que disputa poder com Félix Antoine Tshisekedi Tshilombos, presidente do país.

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