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Internacional

Venezuela: eleitores vão às urnas e oposição tem possibilidade de derrotar Maduro


Eleitores venezuelanos decidirão no domingo, 28, se reelegem o presidente Nicolás Maduro, cujos 11 anos de mandato foram assolados por uma crise econômica, ou se vão permitir a ascensão da oposição ao poder apesar das confusões eleitorais no processo que antecedeu a votação. Partidos de oposição historicamente fragmentados se uniram em torno de um único candidato, dando ao Partido Socialista Unido da Venezuela seu mais sério desafio eleitoral em uma eleição presidencial em décadas.

Maduro está sendo desafiado pelo ex-diplomata Edmundo González Urrutia, que representa a oposição ressurgente, e outros oito candidatos. Os apoiadores de Maduro e Gonzalez marcaram o fim da temporada oficial de campanha na quinta-feira com grandes manifestações na capital, Caracas.

Maduro e seus aliados tradicionalmente se defenderam dos desafios impedindo os rivais de participar das eleições e os retratando como elitistas desatualizados em conluio com potências estrangeiras. Mas desta vez, o partido no poder está permitindo que a Plataforma Unitária, a coalizão dos principais partidos da oposição, participe da eleição.

Um acordo que permitiu que a coalizão da oposição participasse da eleição rendeu a Maduro algum alívio das sanções econômicas paralisantes impostas pelos Estados Unidos. Mas esse alívio durou pouco. O governo do presidente Joe Biden restabeleceu as sanções, citando a crescente repressão governamental a adversários, incluindo o bloqueio da candidatura da potência da oposição María Corina Machado.

Quem é o candidato da oposição?

O nome mais comentado na disputa não está na cédula: María Corina Machado. A ex-parlamentar surgiu como uma estrela da oposição em 2023, preenchendo o vazio deixado quando uma geração anterior de líderes da oposição fugiu para o exílio. Seus ataques baseados na corrupção e na má gestão do governo reuniram milhões de venezuelanos para votar nela nas primárias da oposição em outubro.

Mas o governo de Maduro declarou as primárias ilegais e abriu investigações criminais contra alguns de seus organizadores. Desde então, foram emitidos mandados para vários apoiadores de Machado e foram presos alguns membros de sua equipe. O tribunal superior do país confirmou a decisão de mantê-la fora das urnas. No entanto, ela continuou fazendo campanha, realizando comícios em todo o país. Ela deu seu apoio a Edmundo González Urrutia, um ex-embaixador que nunca ocupou um cargo público, ajudando uma oposição fragmentada a se unificar.

Eles estão fazendo campanha juntos com a promessa de uma reforma econômica que atrairá de volta os milhões de venezuelanos que migraram desde que Maduro se tornou presidente em 2013.

González começou sua carreira diplomática como assessor do embaixador da Venezuela nos EUA no final dos anos 1970. Ele foi destacado para a Bélgica e El Salvador, e serviu como embaixador de Caracas na Argélia. Seu último cargo foi como embaixador na Argentina durante a presidência de Hugo Chávez, que começou em 1999.

Mais recentemente, González trabalhou como consultor de relações internacionais e escreveu uma obra histórica sobre a Venezuela durante a Segunda Guerra Mundial.

Por que o atual presidente está tendo problemas?

A popularidade de Maduro diminuiu devido a uma crise econômica causada pela queda nos preços do petróleo, corrupção e má gestão do governo.

Maduro ainda pode contar com um grupo de fiéis, conhecidos como chavistas, incluindo milhões de funcionários públicos e outros cujos negócios ou empregos dependem do estado. Mas a capacidade de seu partido de usar o acesso a programas sociais para fazer as pessoas votarem diminuiu à medida que a economia se desgastou.

Ele é o herdeiro de Hugo Chávez, um socialista popular que expandiu o estado de bem-estar social da Venezuela enquanto travava conflitos com os Estados Unidos.

Doente com câncer, Chávez escolheu Maduro para atuar como presidente interino após sua morte. Ele assumiu o cargo em março de 2013 e, no mês seguinte, venceu por pouco a eleição presidencial desencadeada pela morte de seu mentor.

Maduro foi reeleito em 2018, em uma disputa amplamente considerada uma farsa. Seu governo proibiu os partidos e políticos de oposição mais populares da Venezuela de participar e, sem igualdade de condições, a oposição pediu aos eleitores que boicotassem a eleição.

Essa inclinação autoritária foi parte da justificativa que os EUA usaram para impor sanções econômicas que prejudicaram a crucial indústria petrolífera do país.

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