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Internacional

Trump autoriza prisões de imigrantes em escolas, hospitais e igrejas

Em seu primeiro dia de volta ao cargo, Trump assinou uma série de decretos voltados a combater a imigração


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Imagem ilustrativa da imagem Trump autoriza prisões de imigrantes em escolas, hospitais e igrejas
Donald Trump também suspendeu a cidadania americana para filhos de imigrantes ilegais nascidos em território do país |  Foto: JULIA DEMAREE NIKHINSON/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou nesta terça-feira (21) um regulamento do governo Joe Biden que proibia a prisão de imigrantes em situação irregular em lugares considerados sensíveis, como escolas, hospitais e igrejas.

Agora, agentes responsáveis por identificar, apreender e deportar pessoas que estejam nos EUA irregularmente ficam autorizados a entrar nesses lugares para procurar imigrantes. De acordo com o diretor interino do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês), Benjamine Huffman, "criminosos não poderão mais se esconder nas escolas e igrejas do país".

Huffman também revogou uma série de moratórias estabelecidas pelo governo Biden que permitiam a permanência nos EUA de centenas de milhares de imigrantes em situação irregular.

Em seu primeiro dia de volta ao cargo, Trump assinou uma série de decretos voltados a combater a imigração -o mais polêmico deles suspendeu a cidadania americana para filhos de imigrantes ilegais nascidos em território do país.

O decreto, parte importante da investida de Trump contra imigrantes que deve ser pilar do novo governo, contraria abertamente a Constituição do país, e ao menos 22 estados governados por democratas entraram na Justiça contra o governo federal para derrubar a medida.

O DHS também disse nesta terça que vai acelerar deportações de imigrantes que cumpram os seguintes requisitos: ter entrado nos EUA de forma ilegal, não possuir status regularizado, e não conseguir provar que mora nos EUA há pelo menos dois anos.

Trump ordenou ainda que agentes federais não priorizem operações apenas contra criminosos acusados de crimes graves, mas sim de qualquer imigrante que já tenha recebido uma ordem de deportação.

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