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Internacional

Trump anuncia tarifa adicional à China e sobretaxa chega a 104%

Nova tarifa 50% é somada a cimas de taxas já impostas ao país asiático como retaliação


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Imagem ilustrativa da imagem Trump anuncia tarifa adicional à China e sobretaxa chega a 104%
|  Foto: Reprodução

A Casa Branca confirmou sua promessa de retaliar a China e anunciou nesta terça-feira (08) uma nova tarifa de 50% em cima das taxas já impostas anteriormente ao país asiático. Com isso, os produtos chineses podem receber uma tarifa de até 104% para entrarem nos EUA.

Karoline Leavitt, porta-voz do presidente Donald Trump, afirmou que a sobretaxa entra em vigor a partir da 0h desta quarta-feira (09), mas o republicano acredita que Pequim quer fazer um acordo. Segundo ela "se a China se manifestar, ele [Trump] será cordial, mas vai aplicar as tarifas de 104% ainda esta noite".

Na semana passada, Trump havia anunciado anunciou que os produtos chineses seriam atingidos com uma tarifa de 34% a partir desta quarta. Antes, em fevereiro, o republicano já havia imposto 20% de imposto à China, elevando o total para 54%. Assim, a taxa total sobre Pequim mais do que dobraria o valor dos importados no mercado americano.

Em resposta ao primeiro anúncio de sobretaxa feito por Trump na semana passada, o governo chinês havia anunciado uma retaliação, válida a partir de quinta-feira (10), de 34% sobre as importações americanas. Na madrugada desta terça, Pequim informou que "lutaria até o fim" diante do que chamou de chantagens tarifárias de Trump.

O Ministério do Comércio, em nota atribuída ao seu porta-voz, disse que "os EUA ameaçam escalar as tarifas contra a China, o que é um erro em cima de outro e mais uma vez expõe a natureza chantagista do lado dos EUA, o que a China nunca irá aceitar".

"Se o lado americano insistir em ir por esse seu caminho, a China irá acompanhá-lo até o fim", afirmou o comunicado. Se a nova escalada de Trump for implementada, Pequim tomará novas "contramedidas para proteger seus direitos e interesses".

O ministério ainda repetiu que "as chamadas 'tarifas recíprocas' impostas pelos EUA à China não têm base e são um bullying unilateral", enquanto "as contramedidas que a China adotou são inteiramente legítimas, de modo a salvaguardar sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento e a manter a ordem comercial internacional".

Antes de confirmar a retaliação aos chineses, Trump disse em um post na Truth Social, sua rede social, que a China estaria gostaria de negociar as tarifas, embora não tenha sido o tom adotado por Pequim.

"A China também quer fazer um acordo, com urgência, mas eles não sabem como começar. Estamos aguardando a ligação deles. Vai acontecer!", afirmou Trump em um post em sua rede social, a Truth Social.

O republicano também afirmou que teve "uma ótima ligação" com o presidente interino da Coreia do Sul, Han Duck-soo. "Temos os limites e a probabilidade de um grande ACORDO para ambos os países. A equipe deles está a bordo de um avião a caminho dos EUA, e as coisas estão indo bem", afirmou.

Os comentários do presidente americano ocorrem enquanto seus aliados reforçam a ideia de que muitos países estão buscando Trump para negociações. Segundo a Casa Branca, 70 países buscaram o governo para negociar.

O sinal do republicano de que estaria disposto a buscar acordos melhorou um pouco o ânimo dos mercados globais, depois de dias de forte volatilidade e perdas provocados pela incerteza se Washington seguiria uma postura intransigente.

Junto com a postura dos mercados, bilionários, inclusive o próprio Elon Musk, aliado de primeira hora de Trump, são críticos à imposição de tarifas. Nesta terça, Musk reagiu a uma entrevista dada por Peter Navarro, principal conselheiro de Trump para comércio externo e afirmou que ele é um "idiota".

Navarro afirmou à CNBC que Musk não é um "não é um fabricante de carros", mas sim um "montador de carros" que obtém peças baratas para os veículos da Tesla do exterior.

No X, Musk reagiu à entrevista dizendo que Navarro é "mais burro que um saco de tijolos" e o que a alegação dele é falsa.

O ataque público ocorre enquanto a Tesla enfrenta uma série de protestos pelo país e no mundo e enquanto o bilionário tenta convencer Trump a recuar nas tarifas, segundo reportagem do The Washington Post.

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