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Internacional

Promotoria de Berlim abre investigação contra cônsul suspeito de matar marido

O cônsul fugiu do Brasil voando do Rio para Frankfurt na noite de domingo (28).


O Ministério Público de Berlim afirmou, nesta terça (30), que abriu investigações sobre o cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, suspeito de matar o marido em 5 de agosto, no Rio de Janeiro. A entidade também prepara um pedido formal para que a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio enviem detalhes sobre o caso.

Hahn estava preso preventivamente desde o dia 6 de agosto, mas foi solto na semana passada após um habeas corpus emitido por um juiz que entendeu que o prazo para se apresentar a denúncia tinha esgotado. Seu passaporte não havia sido apreendido. O cônsul, então, fugiu do Brasil, voando do Rio para Frankfurt na noite de domingo (28).

Segundo informações da Deutsche Welle, o Ministério do Exterior alemão trabalha conjuntamente com sua embaixada em Brasília e com o consulado do país no Rio de Janeiro.

Também na terça, o juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, aceitou denúncia do Ministério Público e decretou nova prisão preventiva do cônsul, que já estava na Alemanha. Em seguida, a Polícia Federal foi acionada para que Hahn entrasse na lista de procurados pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal).

Hahn, 60, foi preso ao supostamente tentar encobrir o assassinato de seu marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, 52, com quem esteve casado por cerca de 20 anos. Segundo a denúncia do Ministério Público fluminense, ele espancou severamente o marido por volta das 18h30 do dia 5 de agosto. Biot sofreu mais de 30 lesões na cabeça, no tronco e nos membros.

Biot foi encontrado já morto, na cobertura que dividiam em Ipanema, por bombeiros. Após verem as lesões, os agentes chamaram a polícia. A causa da morte foi traumatismo craniano, segundo o laudo do inquérito policial. Segundo o Ministério Público, houve intenso sofrimento.

"O delito foi cometido por motivo torpe, abjeto sentimento de posse que o denunciado nutria pela vítima, subjugando-a financeira e psicologicamente, e não admitindo que o ofendido tentasse estabelecer algum nível de independência do denunciado, seja economicamente seja estabelecendo relações de amizades com outras pessoas", dizem os promotores do Rio.

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