Polônia prende suspeito de colaborar com plano da Rússia para matar Zelenski
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A polícia da Polônia prendeu nesta quinta-feira, 18, um homem suspeito de ser um espião a serviço da Rússia e de participar de uma trama para assassinar o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski. Segundo o Ministério Público polonês, o suspeito foi identificado como Pawel K e foi preso enquanto tentava passar informações sobre segurança aeroportuária a agentes secretos russos na quarta-feira, 17.
Ainda de acordo com os investigadores da procuradoria, o suspeito pretendia passar informações detalhadas aos russos sobre o funcionamento do Aeroporto Rzeszow-Jasionka, na fronteira entre a Polônia e a Ucrânia e principal ponto de escoamento de ajuda humanitária e militar ao país. Se condenado, ele pode pegar uma pena de 8 anos de prisão.
Os promotores disseram que a prisão é o resultado de uma estreita cooperação com os serviços de segurança da Ucrânia, que os avisaram e forneceram provas cruciais. Ainda não está clara qual a relação entre as informações sobre o aeroporto e o suposto plano contra o presidente da Ucrânia.
Várias pessoas, incluindo um cidadão com dupla nacionalidade, russa e espanhola, foram presas na Polônia sob alegação de espionagem para a Rússia desde que Moscou lançou seu ataque à Ucrânia em fevereiro de 2022.
A Polônia, membro da União Europeia, tem apoiado firmemente a vizinha Ucrânia e Zelenski na luta contra a Rússia por mais de dois anos. Seu governo recentemente alertou para o risco de a Rússia expandir suas agressões militares para outros países da Europa.
Suspeitas também na Alemanha
Na Alemanha, na quinta-feira, 11, os promotores disseram que dois homens russo-alemães foram presos por suspeita de espionagem, um deles acusado de concordar em realizar ataques a alvos potenciais, incluindo instalações militares dos EUA, na esperança de sabotar a ajuda à Ucrânia.
Os dois, identificados apenas como Dieter S. e Alexander J., de acordo com as regras de privacidade alemãs, foram presos na quarta-feira, 10, na cidade bávara de Bayreuth, segundo o Ministério Público Federal da Alemanha.
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