X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

ONG denuncia 'aparente crime de guerra' em ataque de Israel que matou 106 civis


Ouvir

Escute essa reportagem

A Human Rights Watch (HRW) acusou Israel, nesta quinta-feira, 4, de ter cometido um "aparente crime de guerra" em um ataque realizado em outubro, contra um prédio residencial, que deixou 106 civis mortos, incluindo 54 crianças. Segundo a ONG, "não havia nenhum alvo militar" no edifício, o que tornaria o ataque ilegal pelo direito internacional.

Ao menos 350 pessoas estavam no prédio quando foi bombardeado por Israel, no dia 31 de outubro, segundo testemunhas. O edifício de seis andares estava localizado no campo de deslocados de Nuseirat, no centro de Gaza. Esse ataque foi um dos mais mortais para civis desde o início da ofensiva militar israelense, em 7 de outubro, lançada em resposta ao ataque do grupo terrorista Hamas contra o seu território.

"A Human Rights Watch não encontrou nenhuma evidência de um alvo militar nas proximidades do prédio no momento do ataque israelense, o que torna o ataque ilegalmente indiscriminado de acordo com as leis de guerra. As autoridades israelenses não forneceram nenhuma justificativa para o ataque", diz o comunicado da HRW.

A investigação também concluiu que nenhuma das testemunhas entrevistadas recebeu algum tipo de aviso das autoridades israelenses para sair do prédio antes do ataque. Quatro projéteis foram lançados contra o edifício em um intervalo de 10 segundos, que deixaram a construção totalmente destruída.

A investigação da HRW foi realizada por entrevistas telefônicas com 16 pessoas, análise de imagens de satélite e de 35 fotos e 45 vídeos.

O Exército de Israel não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários da AFP. De acordo com a ONG, as autoridades israelenses não responderam a uma carta da Human Rights Watch de 13 de março resumindo as descobertas e solicitando informações específicas.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: