X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta? Faça o login

Login

ATENÇÃO

Para sua segurança, a partir do dia 24/06, o acesso ao portal TRIBUNA ONLINE, ao CLUBE DE VANTAGENS e ao APP A TRIBUNA DIGITAL será feito usando o seu e-mail como login e o seu CPF ou CNPJ como senha. Dúvidas: Whatsapp para 27 99583-2597 ou ligue pelo 27 3323-6333.

Whats SUPORTE AO ASSINANTE

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

logo do clube de vantagens em 4k

Confirme alguns dados para seu primeiro acesso ao clube de vantagens:

Internacional

WhatsApp Icone Facebook Icone Twitter Icone

Na Suécia, 'rainha do lixo e mais 10 vão a julgamento por 'abandono' de 200 mil t de resíduos

foto autor
Estadão Conteúdo
06/09/2024 - 7:47

Ouvir

Escute essa reportagem

A Suécia deu início, na última terça-feira, 3, ao julgamento do que é considerado o "maior crime ambiental da história do país". Bella Nilsson, empresária autodenominada a "rainha do lixo" da Suécia, e outras dez pessoas são acusadas de "crime ambiental agravado". Bella foi presidente-executiva da empresa de gerenciamento de resíduos NMT Think Pink, que é acusada de despejar ou aterrar ilegalmente montanhas de resíduos, calculadas em cerca de 200 mil toneladas (t), em 21 locais entre 2015 e 2020. As informações são da BBC.

De acordo com a reportagem, os advogados de Bella, que hoje prefere ser chamada de Fariba Vancor, e de outro ex-presidente-executivo, Leif-Ivan Karlsson, negam qualquer irregularidade. Todos os outros réus também negam irregularidades, incluindo o ex-marido de Bella, Thomas Nilsson, cujo advogado disse que ele esteve no comando da empresa antes de 2015, portanto antes de os crimes serem cometidos.

A acusação apontou que a maneira como a empresa administrou mal os resíduos levou a níveis prejudiciais de produtos químicos cancerígenos, chumbo, arsênio e mercúrio sendo liberados no ar, solo e água. O promotor Anders Gustafsson argumenta que, além de despejar resíduos, os réus usaram documentos falsificados para enganar as autoridades e ganhar dinheiro que foi usado para fins privados.

Um dos casos mais graves foi a de uma pilha de resíduos jogada perto de uma reserva natural, que queimou durante dois meses após entrar em combustão de forma espontânea. Um incêndio em Kagghamra também forçou a população de quilômetros ao redor a ficar dentro de casa por causa de gases tóxicos.

Segundo os promotores, a NMT Think Pink, que faliu em 2020 quando Bella Nilsson foi presa, não tinha "nenhuma intenção ou capacidade de lidar com (os resíduos) de acordo com a legislação ambiental". A maneira como o lixo foi descartado nos locais colocou em risco a "saúde de humanos, animais e plantas", acrescentaram.

Ao entrar no tribunal distrital de Attunda, ao norte de Estocolmo, Bella se recusou a responder às perguntas dos repórteres. Ela disse anteriormente à mídia sueca que sua empresa agiu de acordo com a lei, afirma a BBC.

A NMT Think Pink foi contratada por construtoras, municípios e indivíduos privados para descartar seus resíduos. O descarte envolvia desde materiais de construção até brinquedos, passando por eletrônicos, metais, plásticos, madeira e pneus. Mas a empresa deixou as pilhas "sem classificação" e abandonadas, de acordo com os promotores. Uma investigação preliminar sobre o escândalo chegou a 45 mil páginas.

Vários municípios buscam indenização de 260 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 141,5 milhões) pela limpeza das montanhas de resíduos, bem como pela descontaminação dos locais. O julgamento deve se alongar até o ano que vem.

Receba notícias pelo Telegram Receba notícias pelo Telegram
Receba notícias pelo Whatsapp Receba notícias pelo Whatsapp
google-news-icone

Siga-nos no Google Notícias

Siga-nos no Google Notícias

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes. Leia e comente! Já é assinante? Acesse para fazer login
Assinar Assine A Tribuna por apenas R$0,33/dia acesse todo conteúdo do portal, participe de sorteios especiais, faça parte do Clube de Vantagens com descontos em vários estabelecimentos.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso