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Internacional

Morre aos 82 anos Oliviero Toscani, autor de campanhas provocativas da Benetton

Informação foi confirmada pela família do fotógrafo, acometido pela doença incurável amiloidose


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Imagem ilustrativa da imagem Morre aos 82 anos Oliviero Toscani, autor de campanhas provocativas da Benetton
|  Foto: Eirik Solheim/Wikipedia

O fotógrafo de moda e publicitário italiano Oliviero Toscani, famoso por seu trabalho em campanhas publicitárias provocativas da Benetton, morreu nesta segunda-feira (13), aos 82 anos. A informação foi confirmada pela família do fotógrafo.

"Com grande tristeza, anunciamos que hoje, 13 de janeiro de 2025, nosso amado Oliviero embarcou em sua próxima jornada", disse sua família em uma declaração no Instagram, pedindo privacidade.

Em agosto, Toscani revelou que sofria da doença incurável amiloidose, na qual depósitos anormais de proteína se desenvolvem no corpo. Na ocasião, ele disse ainda ter perdido 40 quilos.

Nascido em Milão, o fotógrafo passou duas décadas como diretor de arte da Benetton. No auge da carreira, para vender produtos, forçou os limites na publicidade, usando imagens visceralmente chocantes para chamar a atenção para temas sociais, desde Aids e racismo até a pena de morte ou assassinatos da máfia.

O mais controverso foi o uso de uma fotografia de David Kirby, portador de Aids, em seu leito de morte, cercado por sua família, para uma campanha da Benetton em 1992, durante o pico da crise de saúde nos Estados Unidos.

A campanha provocou uma reação negativa de ativistas e um boicote à Benetton, mas Toscani defendeu seu trabalho. Em entrevista feita em 2016 para um blog de fotografia, ele afirmou que uma empresa tinha a responsabilidade de "mostrar sua inteligência social e sensibilidade à sociedade ao seu redor".

Entre outras campanhas marcantes de Toscani estão a foto de uma mulher negra amamentando uma criança branca (1989), prisioneiros no corredor da morte nos Estados Unidos (2000) e uma jovem vítima de anorexia (2007). Muitas dessas campanhas foram banidas em países como Itália e França devido à sua natureza controversa.

Em 2010, Toscani declarou: "Detesto a fotografia artística. Uma fotografia se torna arte quando provoca uma reação, seja ela de interesse, curiosidade ou atenção". Ele acreditava que o impacto ético, estético e político era mais importante do que a beleza isolada de uma imagem.

Quando questionado sobre qual foto destacaria de sua carreira, Toscani respondeu que não era uma única imagem que definia sua obra, mas sim o conjunto das coleções e o compromisso por trás delas.

"Não é uma foto que faz história, mas a escolha ética, estética e política", afirmou.Em agosto de 2024, Toscani revelou que sofria de amiloidose, uma doença rara e incurável que causa o acúmulo de proteínas insolúveis nos tecidos do corpo. Apesar do diagnóstico, o fotógrafo demonstrou serenidade. "Não tenho medo de morrer, desde que não seja doloroso", disse em entrevista ao jornal Corriere della Serra.

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