Missão internacional vai patrulhar Mar Vermelho
Escute essa reportagem
Os EUA e outras nove nações criaram uma nova força conjunta para proteger os navios que transitam no Mar Vermelho após a série de ataques por drones e mísseis balísticos disparados de áreas do Iêmen controladas pelo grupo rebelde houthis. O anúncio foi feito pelo secretário de Defesa americano, Lloyd J. Austin, no Bahrein, país que visitou depois de se reunir com autoridades em Israel nesta segunda-feira, 18.
Os houthis, um grupo apoiado pelo Irã, advertiram que irão atacar embarcações que navegarem na costa do Iêmen e tiverem ligação com Israel, em resposta ao conflito em Gaza.
A gravidade dos ataques, vários dos quais danificaram os navios, levou muitas companhias marítimas a ordenar aos seus navios que se mantivessem no local e não atravessassem o Estreito de Bab el-Mandeb até que a situação de segurança pudesse ser resolvida. A companhia britânica BP se juntou a esse grupo ontem.
Reino Unido, Bahrein, Canadá, França, Itália, Holanda, Noruega, Seychelles e Espanha se juntaram aos EUA na nova missão. Alguns dos países realizarão patrulhas conjuntas, enquanto outros fornecerão apoio de inteligência no sul Mar Vermelho e Golfo de Áden.
Três navios de guerra dos EUA - o USS Carney, o USS Stethem e o USS Mason, todos destróieres da Marinha - têm se deslocado diariamente pelo Estreito de Bab el-Mandeb para ajudar a dissuadir e responder aos ataques dos houthis. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Comentários