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Internacional

Mergulhadores encontram quatro corpos em iate de luxo que naufragou na Itália


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Mergulhadores encontraram nesta quarta-feira, 21, quatro corpos dentro do iate de luxo Bayesian, que naufragou na madrugada de segunda-feira, 19, na costa da Sicília, na Itália, informou uma fonte à AFP. Os mergulhadores participavam das buscas pelos seis desaparecidos no acidente, entre eles o magnata britânico da tecnologia Mike Lynch. Os quatro corpos, ainda não identificados, elevam para cinco o número de vítimas, após a recuperação do corpo do chef do iate, Recaldo Thomas, ainda na segunda-feira. Ao todo, 15 pessoas escaparam em um bote salva-vidas e foram resgatadas por um veleiro próximo.

De acordo com as autoridades de proteção civil, o navio foi atingido por um tornado sobre a água, conhecido como tromba d'água, e afundou rapidamente, em poucos minutos. Entre as seis pessoas desaparecidas, está Mike Lynch, sua filha de 18 anos e associados que o defenderam com sucesso em um recente julgamento federal por fraude nos EUA. Horas antes da tromba d'água, estava sendo um realizada uma festa no iate Bayesian, em celebração à sua absolvição em junho. Havia 12 passageiros e 10 membros da tripulação a bordo.

Enquanto isso, os investigadores do Ministério Público de Termini Imerese reúnem evidências para sua investigação criminal, que foi aberta imediatamente após a tragédia com o iate, embora nenhum suspeito formal tenha sido identificado publicamente. Há muitas dúvidas sobre o que fez com que o superiate, construído em 2008 pelo estaleiro italiano Perini Navi, afundasse tão rapidamente, quando o veleiro Sir Robert Baden Powell, que estava próximo, foi amplamente poupado e conseguiu ajudar a resgatar os 15 sobreviventes do naufrágio.

A guarda costeira italiana e os mergulhadores de resgate de incêndio continuaram a busca subaquática em condições perigosas e demoradas. Devido à profundidade do naufrágio, que é muito maior do que a maioria dos mergulhadores recreativos são certificados a ir e que requer precauções especiais, os mergulhadores que trabalham em equipes só podem passar cerca de 12 minutos por vez procurando. O tempo limitado de mergulho foi projetado em parte para evitar a doença de descompressão, que pode ocorrer quando mergulhadores ficam submersos por longos períodos e sobem muito rápido, permitindo que o gás nitrogênio dissolvido no sangue forme bolhas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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