X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Lula deve enviar chanceler Mauro Vieira para posse de Milei


Ouvir

Escute essa reportagem

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve enviar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para a posse de seu futuro homólogo na Argentina, o ultraliberal Javier Milei.

Apesar da diminuição recente da tensão com Milei, a equipe de Lula avalia que o presidente brasileiro poderia se expor comparecendo ao evento, considerando o clima hostil dos apoiadores e a presença de bolsonaristas, entre eles o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Por outro lado, o Planalto também busca sinalizar com o envio do chefe da diplomacia brasileira um gesto de aproximação e cordialidade.

A posse de Milei será no próximo domingo (10). Diplomatas de ambos os países vinham negociando e tratando nos últimos dias da possibilidade do comparecimento de Lula, em particular após a série de sinais do lado argentino.

Após ataques duros durante a campanha eleitoral, Milei reduziu o tom nos últimos dias e chegou a falar que Lula "seria bem-vindo". No entanto, o gesto mais contundente foi o envio de sua futura chanceler, Diana Mondino, para um encontro com Mauro Vieira, no Palácio do Itamaraty.

Mondino entregou a Vieira uma carta de Milei ao presidente brasileiro no qual convida o petista para a posse e fala em "trabalho frutífero" e "construção de laços".

Lula chegou a cogitar enviar o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). No entanto, a opção de enviar Mauro Vieira ganhou força, justamente pelo contato já mantido entre os dois chanceleres.

Além disso, enviar o vice-presidente para a posse de um adversário na Argentina significaria a repetição do que fez Jair Bolsonaro, quando da vitória do atual presidente do país vizinho, Alberto Fernández. Na ocasião, o então presidente enviou o vice Hamilton Mourão.

Nos momentos de maior tensão, o governo brasileiro chegou a analisar enviar para a posse apenas o embaixador brasileiro em Buenos Aires, Julio Glinternick Bitelli, o que seria considerado um gesto hostil por parte do Palácio do Planalto, dada a relação histórica entre os dois países.

Durante a campanha, o ultraliberal chegou a dizer que, se fosse eleito, não se reuniria com o presidente brasileiro, afirmando que Lula é corrupto e comunista. Sem apresentar provas, Milei também acusou o petista de tentar interferir no resultado das eleições na Argentina.

Apesar de não ter se posicionado publicamente contra Milei durante a corrida, nos bastidores o governo brasileiro torcia pelo peronista Sergio Massa, ministro e aliado de Fernández —parceiro de Lula que não buscou a reeleição.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: