Líder do grupo terrorista Jihad Islâmica promete vitória contra Israel na Faixa de Gaza
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O líder do grupo terrorista palestino Jihad Islâmica, apoiado pelo Irã, prometeu vitória contra Israel na guerra na Faixa de Gaza após se encontrar com o ministro das Relações Exteriores iraniano no sábado, 30, em Teerã.
"Prometo a vocês que seremos os vencedores da guerra", disse Ziad al-Nakhalah aos repórteres da agência de notícias IRNA, criada pelo governo iraniano. O líder da Jihad Islâmica também agradeceu o apoio do Irã depois de quase seis meses de guerra.
O Irã não fez nenhuma intervenção direta na guerra, apesar de descrever Israel como seu inimigo e apoiar militarmente e economicamente diversos grupos que pregam a destruição de Israel, como Hamas, Jihad Islâmica, Hezbollah e os Houthis.
A guerra na Faixa de Gaza começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240. Após o ataque, as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram uma operação na Faixa de Gaza com bombardeios aéreos e invasão terrestre, que deixaram mais de 32 mil mortos no enclave palestino, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.
"A diplomacia ativa da República Islâmica do Irã teve um grande papel na definição da posição da resistência palestina", disse al-Nakhalah. Os dois lados discutiram os últimos acontecimentos na guerra e os "crimes de guerra e genocídio" de Israel, informou a IRNA.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, também se reuniu com al-Nhalhalah em Teerã nos últimos dias. O Hamas é a principal organização da Faixa de Gaza, enquanto a Jihad Islâmica é o segundo maior grupo terrorista do enclave.
A mídia iraniana informou que al-Nakhalah e Haniyeh apontaram que o sucesso de qualquer negociação indireta com Israel depende do fim da guerra de Israel em Gaza, da retirada das forças israelenses do território, do retorno de civis palestinos deslocados e o aumento de ajuda humanitária.
No início da semana, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução sobre Gaza, exigindo um cessar-fogo imediato, bem como a libertação imediata e incondicional de todos os reféns.
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