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Internacional

Kremlin confirma que Assad recebeu asilo na Rússia

Aliado da Rússia, ele e sua família fugiram da Síria após a ofensiva relâmpago de um grupo de rebeldes liderados por islamistas radicais


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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou nesta segunda-feira (9) o ditador sírio deposto Bashar al-Assad recebeu asilo em Moscou. A informação é da agência de notícias Intefaz, que é afiliada ao Estado.

Decisão de receber o antigo aliado teria sido tomada pessoalmente pelo presidente Vladimir Putin. ''É claro que tais decisões não podem ser tomadas sem o chefe de estado'', falou Peskov a repórteres. Ele, no entanto, se recusou a dizer a localização exata da Rússia onde o ex-ditador está.

Horas antes, o Kremlin havia se recusado a confirmar os relatos do asilo político. As agências russas anunciaram na noite de domingo (8) que Assad, aliado da Rússia, e sua família estavam em Moscou. Eles fugiram da Síria após a ofensiva relâmpago de um grupo de rebeldes liderados por islamistas radicais.

Peskov declarou que Putin ainda não tem planos de se encontrar com Assad neste momento. O ex-presidente sírio não é visto publicamente desde o encontro com o ministro das Relações Exteriores iraniano em Damasco há uma semana.

O porta-voz acrescentou que ainda é muito cedo para falar sobre o futuro das bases militares russas em Tarturs e Khmeimin, na Síria. De acordo com ele, Moscou está trabalhando para garantir a segurança delas e tomando ''todas as precauções necessárias''.

No domingo, a Rússia disse que Assad ''decidiu renunciar'' após negociações. O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou ainda que ele deixou o cargo ''dando instruções para uma transferência pacífica de poder''.

TOMADA DE DAMASCO E DEPOSIÇÃO DE ASSAD

A ofensiva na Síria foi lançada pelos insurgentes em 27 de novembro. Eles assumiram rapidamente o controle de Aleppo, a segunda maior cidade do país, localizada no noroeste, e de Hama, no centro. Os radicais tomaram do governo o controle da província de Daraa, no sul.

Rebeldes sírios anunciaram na manhã de domingo (noite de sábado no Brasil) que obtiveram o controle total sobre Homs, a terceira maior cidade do país e localizada ao norte de Damasco. Ao mesmo tempo, eles avançaram pelo território.

A ação teria ocorrido depois que as forças de segurança deixaram Homs às pressas após queimar documentos, informou a Reuters. Prisioneiros foram soltos da penitenciária central de Homs. Na ocasião, o governo negou a tomada da cidade.

Um porta-voz de operações militares dos rebeldes sírios disse que, após Homs, eles seguiriam para Damasco. "Haverá uma nova Síria baseada na justiça. Não estamos enfrentando um exército de verdade, mas sim uma milícia", disse à Al Jazeera.

Por volta das 23h (de sábado, horário de Brasília; já domingo na Síria), as forças insurgentes anunciaram que entraram na capital. A ação teria ocorrido sem nenhum sinal de mobilização do exército. Ainda no sábado, eles disseram estar a 20 km de Damasco, mas o governo sírio havia dito que as suas forças de segurança estabeleceram um cordão "muito forte" ao redor da capital, chamando os relatos de campanha de desinformação.

Horas após a invasão, os rebeldes anunciaram a deposição do governo de Assad na Síria após 24 anos. Eles e apoiadores comemoraram e destruíram imagens e estátuas do presidente.

Bashar al-Assad fugiu do país de avião cargueiro na madrugada de domingo antes da chegada das forças opositoras. Aliada de Assad, a Rússia confirmou a renúncia e fuga do país, disse que o ditador sírio deu instruções para uma transferência pacífica de poder, mas negou participação nas negociações para a fuga e omitiu informações sobre o paradeiro de Assad.

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