X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Conselho de segurança da ONU aprova plano de cessar-fogo entre Israel e Hamas

Resolução aprovada endossa uma proposta de cessar-fogo anunciada pelo presidente dos Estados Unidos Joe Biden no dia 31 de maio


O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta segunda-feira, 10, sua primeira resolução apoiando um plano de cessar-fogo para o fim da guerra de oito meses entre Israel e grupo terrorista Hamas em Gaza. A aprovação em Nova York acontece em paralelo a um encontro do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, com o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, em um apelo pela aprovação de uma proposta de trégua.

A resolução aprovada endossa uma proposta de cessar-fogo anunciada pelo presidente dos Estados Unidos Joe Biden no dia 31 de maio, que os Estados Unidos afirmam que Israel aceitou, embora o governo de Netanyahu, publicamente, tenha apresentado cetisimo sobre uma trégua.

O conselho votou 14-0 a favor, com abstenção da Rússia. O texto insta Israel e o Hamas a "implementar plenamente seus termos sem demora e sem condições".

Em março, o Conselho aprovou uma resolução, apoiada por 14 países, incluindo China e Rússia, que exigia um cessar-fogo imediato durante o mês sagrado islâmico do Ramadã e a libertação de todos os reféns. Mas não houve pausa na guerra. A resolução desta segunda-feira é a primeira que abre caminho para um cessar-fogo permanente.

O anúncio de Biden de 31 de maio da nova proposta de cessar-fogo, cujo texto aprovado na ONU o apoio, disse que começaria com um cessar-fogo inicial de seis meses com a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos, a retirada das forças israelenses de áreas povoadas em Gaza e o retorno de civis palestinos a todas as áreas do território.

O rascunho final do novo texto rejeita qualquer tentativa de mudar o território ou a demografia de Gaza, ou reduzir seu tamanho, mas descarta a redação que mencionou especificamente a redução por estabelecer oficialmente ou não oficialmente "as chamadas zonas-tampão".

Também reitera o "compromisso inabalável do Conselho de Segurança de alcançar a visão de uma solução negociada de dois Estados, onde dois stados democráticos, Israel e Palestina, vivem lado a lado em paz dentro de fronteiras seguras e reconhecidas".

A embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, disse após a votação que o conselho "enviou uma mensagem clara ao Hamas para aceitar o acordo de cessar-fogo sobre a mesa", reiterando que Israel aceitou o acordo que é apoiado por países de todo o mundo.

Pressão sob Netanyahu cresce

Ainda não se sabe se Israel e o Hamas concordam com o plano de cessar-fogo em três fases, mas o forte apoio da resolução no órgão mais poderoso da ONU coloca pressão adicional sobre Netanyahu, em um momento que o premiê isralense acaba de perder o apoio de Benny Gantz, um popular centrista que fazia parte do gabinete de guerra de três homens.

Gantz anunciou no domingo, 9, que estava deixando o cargo após o primeiro-ministro israelense não ter apresentado um plano para o pós-guerra em Gaza. Ao anunciar que estava deixando o cargo, o centrista afirmou que "Netanyahu está impedindo de avançar para uma verdadeira vitória". Para Gantz a prioridade é a libertação dos reféns. Por sua vez, Netanyahu tem defendido que continuará a guerra até a destruição do Hamas.

Sobre a proposta dos EUA, Netanyahu declarou anteriormente que Biden apresentou apenas partes da proposta e insistiu que qualquer conversa sobre um cessar-fogo permanente antes de desmantelar as capacidades militares e governativas do Hamas é um fracasso.

Blinken visita Israel

Até então sem respostas públicas firmes do grupo terrorista Hamas ou de Israel sobre a proposta que receberam há 10 dias, o secretário de Estados dos EUA, Antony Blinken, está realizando sua oitava visita ao Oriente Médio desde que a guerra começou para pedir pela aprovação da proposta de cessar-fogo.

Antes de ir para Israel, Blinken se encontrou com o presidente Abdel Fattah el-Sissi, do Egito, um importante mediador do grupo terrorista Hamas. No Cairo, o chefe da diplomacia americana instou os países do Oriente Médio a "pressionarem o Hamas" para que aceite um cessar-fogo. "Acredito firmemente que a esmagadora maioria" de israelenses e palestinos "quer acreditar em um futuro" em que as pessoas "vivam em paz e em segurança", acrescentou Blinken.

Após a visita ao Egito, Blinken então voou para Israel para conversar com Netanyahu e outras autoridades israelenses. Netanyahu e seu governo resistiram a apelos por qualquer plano de "pós-guerra" que impediria Israel de ter algum tipo de presença de segurança no território. Blinken disse que instaria Israel a apresentar alternativas que seriam aceitáveis.

"Seria muito bom se Israel apresentasse suas próprias ideias sobre isso, e eu estarei conversando com o governo sobre isso", disse Blinken. "Mas, de uma forma ou de outra, temos que ter esses planos, temos que tê-los no lugar, temos que estar prontos para ir se quisermos aproveitar um cessar-fogo."

Espera-se que Blinken promova o plano de trégua, com escalas também na Jordânia e no Catar. Apesar dos esforços, os mediadores do conflito - Estados Unidos, Egito e Catar - não conseguiram negociar uma nova trégua desde o cessar-fogo de uma semana em novembro, que permitiu a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos detidos em prisões israelenses. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: